Antes da análise da participação dos cinco candidatos à Prefeitura de Blumenau, realizado nesta quarta-feira, 4, no portal ND Mais, é preciso destacar a estrutura, o formato e as regras do debate, ainda mais na comparação com o realizado pela NSC Total.
Foram duas oportunidades de confronto direto entre os candidatos, com um tempo adequado para eles organizarem uma linha de raciocínio. Seria legal pelo menos mais dois blocos assim, mas se entende as razões do portal ND, que está de parabéns e contou ainda com a mediação competente do Rodrigo Vieira.
Dito isso, foi um debate marcado por confrontos e dobradinhas, com demarcação de território e propostas. Uma média de duas mil pessoas acompanharam simultaneamente a transmissão.
É preciso dizer que que foi um debate de “todos contra um”, no caso, todos contra Egidio Ferrari (PL), candidato que representa a atual administração. Os demais quatro candidatos fizeram questão de associar ele a gestão Mário Hildebrandt (PL), em temas como o abastecimento de água, transporte coletivo, saúde e corrupção. Egidio foi a vidraça e recebeu pedrada dos quatro adversários, em assuntos diferentes.
O primeiro bloco foi de temas vinculados aos Desafios da Cidade, proposto pelo portal, e o segundo bloco foram temas livres. Se sorteava o primeiro candidato e ele poderia escolher com quem iria debater, num total de seis minutos. O terceiro bloco foi para as considerações finais.
Houve dobradinhas em alguns momentos, entre Ana Paula Lima (PT) e Rosane Magaly Martins (PSOL) e Odair Tramontin (NOVO) e Ricardo Alba (Podemos).
E o principal confronto ficou entre Alba e Egidio, nos dois primeiros blocos, com troca de acusações. Alba sempre se referia a Egidio como o “candidato do Governo”, “do Governo da falta de água”, lembrando as investigações sobre casos de corrupção na Prefeitura dando visibilidade a recente operação policial. Egidio referiu-se ao adversário como “candidato que não aparece nas pesquisas” e na segunda intervenção rebateu com mais força, lembrando que o partido de Alba faz parte da base da administração Mário, criticada e o processo sofrido pelo presidente do Podemos de Blumenau, Fábio Fiedler, na eleição de 2012, e do candidato a vereador Guto Reinert, na eleição municipal de 2020.
Outro ponto do debate que chamou a atenção foi o confronto entre Ana Paula Lima e Odair Tramontin, que, ao falar sobre o tema segurança, lembrou ter sido convidado pelo governador Jorginho Mello (PL) para ser o secretário de estado da Segurança. Ana Paula brincou que, caso eleita, o iria convidar para ser seu secretário na Prefeitura e Tramontin rebateu que com o PT não conversa, pois o partido “flerta” com bandidos.
Temas como transporte coletivo, abastecimento de água, guarda armada, educação, assistência às pessoas mais vulneráveis e gestão puderam ser mais detalhados pelos candidatos, uns com mais propriedade, outros no “chutômetro”.
Quem foi melhor no debate? Bom, nesta seara o Informe não entra, pois isso é muito pessoal de quem assiste. Mas foi possível clarear as estratégias de cada candidatura e comparar posturas deles sobre temas importantes para a cidade.
Nada mudou . O mesmo do mesmo, promessas,promessas, mas ninguém diz de onde virão os recursos para cumprir tantas promessas . Todos tem solução para tudo , saúde, educação, segurança , mobilidade , tudo tem como melhorar . Dois são deputados , então porque não fazem isto hoje ? Deputado não é prefeito, concordo, mas porque não ajudam os prefeitos , ja que possuem solução para tudo .
Tudo igual a antes na casa de Abrantes .
ELE É (Egídio) REPRESENTANTE DA GESTÃO MÁRIO HILDEBRANDT PL e ++++++++ partidos.
A menção da matéria onde diz – “É preciso dizer que que foi um debate de “todos contra um”, no caso, todos contra Egidio Ferrari (PL), candidato que representa a atual administração. Os demais quatro candidatos fizeram questão de associar ele a gestão Mário Hildebrandt (PL),”… ELE É SIM REPRESENTANTE DA GESTÃO QUE ESTÁ HÁ 20 ANOS na máquina pública. O debate mostrou isto e isto não pode deixar de ser observado pelo eleitor blumenauense. Creio ter sido este o ponto mais forte do debate.