O suplente de vereador Lenilso Silva assume uma cadeira na Câmara na terça-feira, 7, mas antes comemora uma mensagem do deputado federal Jean Wyllis, do PSOL do Rio de Janeiro.
Jean Wyllis tem uma atuação bastante polêmica em Brasília, em especial na defesa do movimento LGBT. Em algumas vezes passa do ponto.
Muita gente aqui de Blumenau não gosta do trabalho dele, eu não. Considero importante. Por isso valorizo a mensagem para o Lenilso.
Confira, na íntegra.
Prezado Lenilso Silva,
É com muita alegria que recebo a notícia de que, durante este mês de novembro, mês em que em que celebramos a consciência negra, você tomará posse como vereador na Câmara Municipal de Blumenau, em Santa Catarina.
Nós, LGBTs, crescemos muito em aceitação e visibilidade, mas ainda vivemos um estigma que se reflete na nossa sub-representação na esfera política. E isso reflete também na baixa representatividade parlamentar de negros e mulheres. Por isso temos que acreditar que, como cidadãos, todos nós podemos intervir na vida política. Esse é o cerne da democracia e significa pensar a sociedade e participar do debate social como cidadão e trabalhador.
Como sujeitos que escapamos de um destino imperfeito, não podemos deixar que outras pessoas caíam nesse destino. Temos que dar a nossa colaboração para que a vida das pessoas seja melhor e para que elas tenham seus direitos humanos garantidos. Devemos empenhar nosso tempo, nossos conhecimentos e nossa força para esse fim. A luta institucional pelos direitos humanos também deve ser travada onde possamos conquistar leis que contemplem a nossa cidade, o nosso estado e o nosso país como um todo.
Faço votos de que a sua atuação parlamentar mostre a todo menino ou menina vítima de preconceito, discriminação e exclusão por conta de sua classe, etnia, orientação sexual ou identidade de gênero, que todo cidadão tem o direito de participar dos assuntos públicos, inclusive o direito de concorrer a cargos eletivos, participar da formulação de políticas que afetem seu bem-estar e ter acesso a todos os níveis de serviço e emprego em funções públicas.
Que você faça deste mandato coletivo uma fonte de justiça social e de defesa das liberdades civis e dos direitos humanos e das minorias; que honre aqueles que lhe confiaram os seus votos, lutando pela defesa da democracia; da justiça e do bem-estar social; da agenda ecológica, dos direitos trabalhadores; do respeito às religiões de matriz africanas; da cultura; da educação; da sustentabilidade; da juventude e da igualdade racial. Mostre que é possível construir espaços políticos, culturais e sociais de resistência à opressão que insiste em nos empurrar para os armários e para a marginalidade social.
Como diz Caetano Veloso, “eu não espero pelo dia em que os homens concordem; apenas sei de diversas harmonias bonitas possíveis sem juízo final”. Essas harmonias bonitas são resistência. Acredito em resistência. Você é resistência. Nós somos resistência!
Abraços!
Deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ)
Caetano o presidente que todo pedófilo sonha para o Brasil.
É realmente inacreditável, inaceitável que os militantes LGBT de forma preconceituosa e discriminadora (como esse Jean) insistam em afrontar de forma intolerante os princípios democráticos de liberdade de expressão, idéias, conceitos e pensamentos do indivíduo que são contrários a eles!
Querem ser uma elite/casta de privilegiados com regalias e direitos especiais, contrários aos princípios democráticos de liberdade de expressão, idéias e pensamentos do indivíduo …se é que “AINDA” existe neste país.
É uma afronta, um crime às nossas crenças, ideologias, filosofias pessoais. A quebra deste pilar da democracia incitará o surgimento de grupos não muito diferentes dos xiitas e fundamentalistas
radicais que já sabemos seus efeitos.
Engraçado, não vemos outros grupos “supostamente” discriminados não pleitearem os tais “DIREITOS GAYS” como os negros, índios, deficientes, cegos, judeus, ciganos, pobres, estrangeiros, idosos! Ora, é porque eles já sabem de seus direitos expressos claramente na Constituição. É bom lembrar, que os crentes/cristãos também sofrem, discriminação, preconceito e intolerância principalmente dos militantes e ativistas gays!
Ja temos um vereador que assumiu sua opção sexual , não vejo nada de diferente neste fato ,basta saber respeitar quem pensa diferente , de ambos os lados .
querem respeito de todos mas na carta ele pede para o grupo dele somente respeitar às religiões de matriz africanas; entao catolicos nao precisa respeitar….bom saber