A política é como nuvem. Você olha e está de um jeito e olha novamente e está de outro. A frase de Magalhães Pinto, ex-governador de Minas Gerais, Senador, deputado federal e ministro é representativa do tabuleiro eleitoral catarinense, faltando menos de seis meses para a definição das candidaturas.
A filiação de João Paulo Kleinübing (PSD) no DEM traz um novo – e importante – componente para este cenário. Ele deve assinar a filiação no dia 8 de março, quando o Democratas nacional promete filiar alguns deputados federais, entre o ex-prefeito de Blumenau.
Em seguida, o DEM deve anunciar Kleinübing como candidato ao Governo do Estado, embolando ainda mais o o quadro eleitoral. O Democratas tem poucas chances de emplacar uma cabeça de chapa numa coligação, mas com Kleinübing no time capacita-se para uma majoritária. JPK pode ser candidato a vice ou ao Senado.
De quem? Bom, aí são outros quinhentos. Ele tem conversado muito com o PMDB e, claro, uma afinidade natural com o governador Raimundo Colombo.
O DEM é um bom parceiro do PSDB em Blumenau e esta parceria pode ser repetida no plano estadual. Neste hipotético caso, um outro ingrediente. Kleinübing na chapa de Paulo Bauer (PSDB) praticamente sepulta o sonho de Napoleão Bernardes (PSDB) emplacar o Senado. Muito dificilmente uma chapa lançaria dois candidatos de uma mesma região na majoritária.
João Paulo tem sobrenome estadualizado, pela trajetória dele e do pai. Entra com força na parada e, quase certo, estará numa chapa majoritária.
O idiota, parvo, burro, maluco e inconsequente Alcino Carrancho, Emérito Sábio Magnífico, já lhes disse:
Nóis vai defenestrar tudo quanto for político velho, rançoso, podre.
Nestas eleições de 2018 só vai ser eleito candidato que não tenha histórico político.
Hasta la vista, babies!