Neste momento, três nomes estão colocados para a presidência da Mesa Diretora da próxima Legislatura. Aílton de Souza (PL), Egídio Beckhauser (Republicanos) e Almir Vieira (PP), o atual presidente.
Almir Vieira é o favorito. Como presidente, concedeu alguns avanços internos, como 13º salário para os vereadores, o quarto cargo nos gabinetes e reajuste no auxílio-alimentação para os servidores. Fez, no seu mandato, a defesa dos vereadores e do Parlamento Municipal.
Para vencer, são necessários ao menos oito votos. E o papel do prefeito eleito Egidio Ferrari é decisivo. A equipe dele e do atual prefeito Mário Hildebrandt (PL) trabalham para que Almir seja o eleito. A aliança que uniu todos fez nove vereadores, o que bastaria. Mas não é bem assim, pois Beckhauser faz campanha para si próprio e Professor Gilson (União) não deve votar no atual presidente.
Nesta matemática, Almir teria sete votos, os três do PL de Egidio, os dois do PP, dois da Federação PSDB-Cidadania. Precisa de um. Adriano Pereira, do PT, sempre esteve ao lado de Almir nas articulações pela Mesa e deve seguir assim, provavelmente acompanhado do colega Jean Volpato.
Aí fecharia a conta. Tem ainda os dois eleitos pelo NOVO, que sinalizam uma proximidade com a nova gestão, o que poderia render mais dois votos para Almir Vieira.
É favorito, mas longe de estar decidido, pois é um filme que já vimos várias vezes. Sabemos como começa, mas nunca como termina. E a temporada vai até o final de dezembro.
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