O imbróglio dominical de Lula
No último domingo vimos que o PT está bem motivado em “dominar” os caminhos da eleição deste ano.
Rogério Favreto, o desembargador “petista” que concedeu habeas corpus depois revogado a Lula, participou do marketing digital promovido pelo partido do ex-presidente.
Foi um tal de solta e prende que até confundiu.
O PT precisava dar mais corpo ao discurso de que Lula é um preso político e para os desavisados eles conseguiram.
A ideia de que existe uma perseguição por parte de Sérgio Moro foi aprofundada com a intervenção do juiz em um domingo, em um dia de férias.
A questão é que a “bagunça” interessa muito, quanto mais se falar sobre o “presidiário”, mais ele ganha popularidade e espaço no noticiário.
Domingo é um bom dia, já foi assim com a prisão.
Lula não seria solto e se solto não seria candidato.
A candidatura de Lula é um blefe, na última hora qualquer candidato pelo PT, será Lula na eleição.
E ao PT só resta isso!
Chama o Meirelles
Depois da confusão com Lula, Henrique Meirelles (MDB) vai surfar na onda.
Segundo a Folha, o pré-candidato vai lançar um novo vídeo.
A peça vai mostrar o já conhecido cabo de guerra entre pessoas de vermelho e de azul. O narrador afirma que “de um lado, dizem que tudo não passou de um golpe. Do outro, dizem que a solução para o País são as ideias radicais e perigosas, que não deram certo nem no século passado”. Ao fim, a solução para a “maioria silenciosa” dos brasileiros, que “sofre com toda essa tensão”, seria “chamar o Meirelles”.
Ciro cauteloso
Em tempos de formação de alianças, toda cautela a um pré-candidato é pouca.
Apesar de falar pelos cotovelos e até se “queimar” muitas vezes, Ciro Gomes (PDT) foi bem cauteloso sobre a confusão entre o judiciário em relação a Lula. Em seu Twitter escreveu:
“Como advogado e professor de direito constitucional, me assusta ver que magistrados estão agindo de forma que se permita colocar em dúvida sua isenção e imparcialidade”
Os bois ficaram sem nome. E é bobo o homem?
Solução caseira de Alckmin
Com dificuldades em atrair outros partidos para a sua chapa, Geraldo Alckmin (PSDB) pode convidar o também tucano Tasso Jereissati para ser vice.
Tasso é do Nordeste, fez oposição ao governo de Michel Temer e tentou afastar Aécio Neves da legenda na época da delação da JBS.
Uma solução caseira, já que não encontrou nada no mercado.
Informações: Painel, da Folha
Estou na campanha da NÃO REELEIÇÃO!
O meu sonho é NUNCA mais ouvir falar de sapo barbudo, picolé de chuchu, ciro, meirelles, dilmanta, bolsonaro etc., etc., etc..
Alcino Carrancho
(El Defenestrador Implacable)
Lula , Ciro , Alckmin , tudo farinha do mesmo saco ….até o momento não surgiu um nome que possa ser presidente da república .