O “jeitinho” brasileiro

Foto: redes sociais

O Pastor Dirlei Paiz, pré-candidato a vereador pelo PL em Blumenau, entra para esta disputa numa condição peculiar. Preso em agosto de 2023, na 14ª fase da Operação Lesa Pátria, carrega uma tornozeleira eletrônica depois que recebeu um habeas corpus, em dezembro.

Ele e outras pessoas são acusadas de participar de um grupo que ficou conhecido como “Festa de Selma”, que organizou viagens a Brasília e fomentava posturas contra o resultado das eleições de 2022 e de intimidação aos Poderes Constituídos.

Além da tornozeleira, Dirlei tem que comparecer no Fórum toda segunda-feira, tem restrição de horário para estar fora de casa no período da noite e no final de semana.

E esta proibido de usar as redes sociais. Mas ele tem sido um dos pré-candidatos mais assíduos nas redes, mas de outras pessoas, em especial, da sua esposa e dos filhos. No Instagram da esposa, vários atos da pré-campanha de Dirlei estão registrados, como a sua filiação, atos políticos que ele participa, elogios ao ex-presidente Bolsonaro (PL), críticas ao presidente Lula (PT) e lembranças de quando liderava a mobilização contra o resultado das eleições de 2022 em frente ao 23º Batalhão do Exército, em Blumenau. Praticamente não há uma postagem pessoal, individual, da esposa.

‘Estou cumprindo o que determina meu alvará de soltura”, diz Dirlei, afirmando que não pode impedir as pessoas de publicarem coisas nas redes sociais.

É o famoso “jeitinho” brasileiro.

4 Comments

  1. Mais um de tantos que o STF acusa e julga de forma irregular .
    Os da esquerda exaltam a constituição quando lhes favorece , mas rasgam quando deveria favorecer aos de direita .
    Basta ver no plenário da Câmara Federal , quando querem defender o MST , buscam tudo que esta na constituição , mas jamais leram os artigos da constituição que mostra as atrocidades cometidas pelo do STF com as pessoas que estavam em Brasilia no 08/01. Só não prenderam os infiltrados e o G dias .

  2. Caro Alexandre ,
    Me causa espanto que publiques comentários onde o leitor não se identifique com nome e sobrenome .
    Como alguém se identifica como “L maiúsculo” , esta pessoa não tem nome e sobrenome , ou utiliza de alcunha para evitar ser reconhecido ?

    O informe não deveria publicar comentários com alcunhas, deixa dúvidas e não agrega nada ao informe , pelo contrário , desagrega e muito .

  3. Blumenau merece uma melhor qualificação de sua Câmara. Entretanto, como os vereadores são o reflexo da nossa população, é justo termos figuras desse tipo como vereador.

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