O MDB e a tábua de salvação de uma eventual candidatura tucana em Blumenau

Foto: Informe Blumenau

Nesta fase da pré-campanha, nada é definitivo, longe disso. Mas, neste início de junho, o futuro da pré-candidatura de Maria Regina Soar à Prefeitura está nas mãos do MDB, única das grandes siglas que ainda não declarou apoio a algum candidato.

Sozinho, o PSDB, partido da vice-prefeita, teria pouco, quase nada tempo de propaganda de TV, algo em torno de 15 segundos, mesmo tempo do PSOL. Com o MDB, este tempo subiria para mais de um minuto, o que passa a ser razoável num universo de 10 minutos total e da distribuição das inserções ao longo da programação.

A eventual campanha de Maria Regina precisa de tempo de TV para decolar e, é claro, uma nominata de vereadores para se somar a Federação Cidadania-PSDB. Como uma vice atuante, a estratégia de comunicação seria massificar as ações positivas da Prefeitura e associar com seu perfil de gestora.

Em tese, o MDB tem tudo para aliar-se ao PL de Egidio Ferrari, até pelo grande número de ex-secretários municipais de Mário Hildebrandt recém filiados. Em recente ato, o deputado estadual e pré-candidato prestigiou o evento.

O MDB aguarda para ver se consegue um protagonismo na majoritária do 22, hipótese pouco provável. Tenta barganhar a vaga de vice.

E todos esperam pelo dia 6 de junho, data limite para secretários e afins se desincompatibilizarem, em caso de buscarem estar numa majoritária. O olhar estará voltado para a decisão de Jorginho Mello envolvendo a adjunta de Educação, Patrícia Lueders, que, caso saia do Governo, sinaliza que o PL possa ter uma chapa pura.

Seria uma chance para o PSDB e Maria Regina contar com apoio do MDB e viabilizar uma dobradinha.

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