Entre todos os partidos, o MDB novamente é o que sai mais chamuscado da eleição municipal, pois a expectativa era garantir ao menos um vereador na Câmara de Blumenau. Mas não deu.
Tinha alguns nomes competitivos, de quem se esperava que poderia “estourar” a votação, como Giselle Margot Chirolli, ex-secretária de Inclusão e Paradesporto, além de nomes como o também ex-secretário Valdecir Mengarda, o ex-vereador Leo Cristelli , Ande e Marciano Tribess.
A nominata fez 9.403 votos, mas faltaram 441 votos para pegar a última vaga da sobra, que foi para Adriano Pereira, do PT.
São vários fatores que pesaram para este desempenho.
A demora na definição de quem o partido iria apoiar na majoritária, pois mesmo tendo vários candidatos a vereador ligados ao Governo, o anúncio do apoio à aliança governista, encabeçada pelo PL, veio no último dia do prazo das convenções partidárias, foi um desses fatores.
Outra situação é a falta de recursos do partido para os candidatos. Giselle recebeu R$ 20 mil, graças à sua relação com Carlos Chiodini, mas o valor é muito menor do que candidatos de outros partidos receberam. E isso faz diferença.
Sem eleger vereador, sem uma liderança de peso na cidade, o partido deve ir para o fim da fila na ocupação de espaços na futura administração Egidio Ferrari e novamente precisará se reinventar.
Para piorar, em Itajaí, sua principal liderança, o deputado federal e presidente estadual licenciado, Carlos Chiodini, ficou em terceiro lugar na disputa municipal.
MDB vive de cargos, só isso.
É hora de mudar!(Pra que tantos vereadores?) A cada quatro anos a esperança renasce, mas a realidade é outra. Nossas ruas estão esburacadas, o lixo se acumula, a saúde pública está à beira do colapso e os mais velhos(aposentados), que já contribuíram tanto, continuam sem as oportunidades que merecem. A cada novo governo a mesma história se repete. Será que desta vez será diferente?