O racha no PSL culminará com a saída de sua liderança maior, o presidente Jair Bolsonaro e seus três filhos: o senador, o deputado federal e o vereador no Rio. Nesta terça-feira, ele comunica para sua base a decisão de sair do PSL. O destino não está claro, mas deve ser uma sigla nova a ser criada no país.
O mandato de Bolsonaro não corre perigo, mas para os filiados eleitos pelo PSL em 2018 há riscos, de acordo com a Legislação Eleitoral, a menos que migrem para um novo partido, como parece a alternativa que será criada pelo presidente. Mas neste caso, quem deseja ser candidato a prefeito ou a reeleição em 2022 não terá o dinheiro do Fundo Eleitoral.
Aí começa um dos problemas do deputado estadual Ricardo Alba, o mais votado em 2018, nome até agora dado como certo para ser candidato a prefeito de Blumenau em 2020. Se ele seguir o presidente num partido novo, não terá recursos do Fundo Eleitoral para a disputa.
Por outro lado, boa parte da base que elegeu Jair Bolsonaro em Santa Catarina, hoje no PSL, não o quer mais por perto, como foi possível ouvir no evento com a presença do deputado federal Eduardo Bolsonaro, realizado na última sexta-feira em Criciúma, onde o deputado de Blumenau foi vaiado e chamado de traidor. O motivo é a proximidade do parlamentar com o governador Carlos Moisés (PSL), este sim em desgraça com boa parte dos eleitores conservadores de Santa Catarina.
É bem provável que tentarão fechar as portas para Ricardo Alba, ele que sempre foi muito próximo de Jair Bolsonaro.
Ou seja, se ficar o bicho pega, se correr o bicho come!
Política no Brasil sempre foi assim , falta-lhes dignidade e caráter .Tudo esta baseado em fundo eleitoral , tempo de TV , legenda , etc…Ninguém é oposição ou situação , todos sã movidos a interesses próprios , mas o povo acredita que se candidatam para exercer o cargo, ledo engano.Para não ser radical e dizer que todos são assim , acho que 1,0 % talvez sejam diferentes .