O que falta para Silmara Miguel dizer o sim

Foto: divulgação

Não havia um ambiente mais propício. Evento do PSD, casa cheia, convidado de peso – João Rodrigues -, com a presença do pré-candidato Odair Tramontin e lideranças do NOVO. Mas, mesmo com o clima favorável, não foi desta vez que a vereadora Silmara Miguel (PSD) anunciou sua posição sobre o convite para ser a candidata a vice na chapa.

Ela tem dado seguidas “curvas” no Informe Blumenau, se esquivando dos nossos contatos. É natural,  pois não tem a resposta ainda. No evento conjunto desta quinta-feira entre PSD e NOVO, ao ser questionada novamente, saiu com um “ah, pois é”.

Desde que surgiu o convite – depois da desistência da suplente de senadora Denise dos Santos, esposa de Ismael dos Santos, deputado federal e presidente local do PSD -, ainda durante o feriado de Corpus Christi, no final de maio, ela tem dito que precisa conversar. Com sua família, seus assessores e principalmente as lideranças de seu segmento, representantes da Igreja Assembleia de Deus.

Apurei que a resposta deve vir até 1º de Julho, ou seja, mais dez dias. Ela tentou buscar uma manifestação pública de apoio da Igreja, que não costuma fazer em apoio à candidaturas majoritárias, apenas proporcionais. Outro motivo que estaria postergando a demora é sobre qual o nome do segmento entraria na sua vaga, ela gostaria de poder indicar o nome para a nominata.

Silmara coloca os prós e contras de uma eventual candidatura na balança. Pode ser um salto na sua carreira política, mas também uma interrupção brusca. Tem uma candidatura à reeleição quase certa, trocaria por uma candidatura que é um ponto de interrogação e não depende só dela e de seus aliados.

É hoje o plano A e B, tanto do PSD e do NOVO. Dificilmente não fará dobradinha com Odair Tramontin, mas a decisão vai demorar mais um pouco.

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