O Supremo Tribunal Federal analisou nesta quinta-feira cinco ações, em um longa sessão começada às 17 horas. Entre elas a ação que pedia a nulidade do processo de impeachment, impetrada pela Advocacia Geral da União. A liminar foi negada já no voto do relator, Edson Fachin, que muitos apontavam como “simpatizante do PT”. Foi a linha da maioria ( esta postagem foi feita antes do encerramento da sessão).
Assim, nesta sexta-feira começa a terceira parte do rito, a última na Câmara. Os principais portais jornalísticos do país já apontam 342 votos pró-impeachment, número necessário para fazer o processo avançar para o Senado.
Em outra decisão, o STF manteve a ordem de votação determinada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). Na verdade a segunda, pois primeiro Cunha propôs começar pelos deputados dos estados do Sul e ir subindo.
Começará por Roraima, depois Rio Grande do Sul e segue, sempre alternando: Santa Catarina; Amapá; Pará; Paraná; Mato Grosso do Sul; Amazonas; Rondônia; Goiás; Distrito Federal; Acre; Tocantins; Mato Grosso; São Paulo; Maranhão; Ceará; Rio de Janeiro; Espírito Santo; Piauí; Rio Grande do Norte; Minas Gerais; Paraíba; Pernambuco; Bahia; Sergipe; e Alagoas.
STF deixou claro que a votação de domingo deve ser restrita as pedaladas e não ao relatório.
Também deixou claro que poderá julgar se as pedaladas são ou não são crime de responsabilidade…
Domingo pode ser AUTORIZADA a abertura do processo pelo Senado.
Cabe ao Senado decidir se abre ou não o processo.
Somente a partir da decisão da Câmara Alta (Senado) pela abertura do processo é que a Presidenta Dilma será AFASTADA por até 180 dias.
O julgamento será em uma sessão do Senado presidida pelo Presidente do STF
Esperamos que o Senado da República tenha serenidade e aprove o processo .