2023 termina com um tabuleiro pré-eleitoral com poucas peças definidas para a disputa em Blumenau. Temos, no final de dezembro, nove nomes ventilados, mas desses, apenas dois podemos cravar que estarão lá na urna eletrônica.
Tá, tem um terceiro, para o pessoal não ficar bravo comigo. Vou começar por ela, a vice-prefeita Maria Regina Soar (PSDB). Ela termina o ano como a candidata do prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) para manter a continuidade da gestão. Isso é fato.
Mas a grande dúvida é por qual partido e quem vem junto. Num cenário onde o bolsonarismo terá papel importante, estar no PSDB e Podemos é sentença de morte. O Informe Blumenau antecipou que Mário e Maria devem se filiar ao PL, de Bolsonaro e do governador Jorginho Mello. Era para ter sido este ano, ficará para o começo do ano.
Mas, até onde apurei, a filiação não significa que a candidatura de Maria Regina pelo 22 está sacramentada. Sai na frente pela vaga, mas…
Até porque tem Ivan Naatz, deputado estadual reeleito e presidente do PL em Blumenau. Ele já manifestou que pode ser candidato a prefeito pela quinta vez, apesar de nunca negar que sua prioridade é outra, garantir uma vaga de desembargador no Tribunal de Justiça na vaga reservada à advocacia.
Nomes sacramentados, sacramentados, são dois. Odair Tramontin (Novo) e Ana Paula Lima (PT), que estavam na disputa de 2020. O promotor aposentado e o Novo tem se notabilizado em associar as imagens com as pautas bolsonaristas e aposta que isso o leve ao segundo turno. Já a candidata do PT tem a missão de defender o Governo Lula e garantir a eleição de um ou dois vereadores.
O deputado estadual de primeiro mandato, Egídio Ferrari, é uma incógnita. Com os dois pés no MDB, eleito pelo PTB, o delegado é apontado como uma das novidades da disputa. Já havia manifestado que não queria, mas nunca fechou as portas e tem sido pressionado a assumir o desafio. E, não se descarta, numa eventual aliança com o PL de Jorginho Mello.
Tem ainda João Paulo Kleinübing, presidente do BRDE, hoje sem partido. Há um ano estava animado para a disputa de 2024, hoje sabe que não rege seu destino. Deixa claro que está no barco do governador Jorginho Mello. É muito lembrado pelo eleitor, mas tem rejeição. Só entrará na disputa se houver uma articulação bem organizada, a partir de números positivos de pesquisas internas.
A secretária adjunta de Educação do Estado, Patricia Lueders, é um nome sonhado por alguns, como o deputado no Ivan Naatz, que vê nela a solução para falta de nomes do PL em Blumenau. Ela não quer, mas…. pode parar numa majoritária como vice.
E ainda tem alguns balões de ensaio, nomes que são lançados, de olho em uma posição de evidência no tabuleiro pré-eleitoral, para eles e para seus partidos. É o caso do deputado estadual Marcos da Rosa (União) e do presidente da Câmara Municipal, Almir Vieira (PP). Almir ainda pode parar de vice em uma eventual composição, mas Marcos da Rosa dificilmente estará numa majoritária.
De todos, o menos ruim é o Tramontin….PT jamais.E não queremos em Blumenau quem defende as pautas do MST,Venezuela e o ladrão de nove dedos.