O “terceiro” governo Moisés começa com a volta de secretários

Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom

Cerca de duas horas depois do encerramento do processo de Impeachment, Carlos Moisés (PSL) reassumiu o Governo do Estado. Pela terceira vez em dois anos e cinco meses ele terá a responsabilidade de mostrar para os catarinenses que o voto no então bombeiro desconhecido, que surfou na onda 17, não foi em vão. Foi assim depois da eleição, depois do primeiro processo de impeachment e agora.

No final da tarde ele conversou com parte da imprensa. Antes de responder as perguntas, afirmou:

“Hoje é um dia histórico para Santa Catarina, dia em que um erro foi reparado, e que a verdade foi restabelecida pela segunda vez. Infelizmente o mais prejudicado foi o Estado de Santa Catarina. Nosso Estado que viveu mais este triste episódio que travou o desenvolvimento, retirou oportunidades e ceifou vidas.”, disse.

E seguiu:

“No dia de hoje quero fazer minha terceira promessa: não sucumbirei. Continuarei enfrentando as adversidades com o mesmo vigor que trouxe até aqui e a confiança de mais de 70% dos catarinenses. Não esquecerei os compromissos assumidos com a minha família e com sociedade. Instituições não podem ser utilizadas para fins políticos”, acrescentou.

Prometeu que os regramentos por conta da pandemia serão vistos com a equipe da Secretaria de Saúde.

Sobre o veto da então governadora interina Daniela Reinerh (sem partido) para o projeto que destina recursos estaduais para obras federais, como a BR 470, prometeu trabalhar com os deputados para derrubar o veto.

E anunciou a volta dos secretários que estavam com ele até o afastamento provisório. Paulo Eli  na Fazenda, André Motta Ribeiro na Saúde), Thiago Vieira, Infraestrutura  e Eron Giordani  na Casa Civil.

A novidade é João Cavallazzi, que assumirá a Secretaria de Comunicação  no lugar do jornalista Jéferson Douglas, conhecido dos blumenauenses.

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