O União Brasil, que nasceu do Democratas, sempre foi um partido estruturado em Blumenau. Já esteve no comando da Prefeitura, quando o grupo de João Paulo Kleinübing estava na sigla, e sempre orbitou no entorno do núcleo do poder municipal.
Sem o ex-prefeito, que aproveitou a ida para o BRDE para se desfiliar, é comandado pelo deputado estadual Marcos da Rosa, vereador por três mandatos, presidente da Câmara e que chegou a ser prefeito em exercício.
Marcos da Rosa sempre foi um aliado do prefeito Mário Hildebrandt, ainda no Podemos, mas que deve filiar-se nos próximos dias ao PL. Às vésperas de mais uma disputa municipal, o deputado e presidente diz que ainda não há uma definição da aliança do União nesta eleição, sendo que alguns cenários estão desenhados.
O apoio ao atual grupo da administração municipal, que quer construir a vice Maria Regina Soar como candidata; aliar-se ao projeto político do Novo, que terá, quase certamente, o promotor público aposentado Odair Tramontin como candidato, apoiar uma chapa que ainda não está posta ou ainda uma candidatura própria.
A terceira e quarta hipótese são mais remotas. Numa eventual composição com alguém de oposição ao grupo do prefeito Mário, o vereador professor Gilson – eleito pelo Patriota, mas que se filiará nos próximos dias – , é um nome lembrado para majoritária, mas não no caso de aliança com o Novo, que deve ter como parceiro o PSD e a suplente de senadora Denise dos Santos de vice, ela que é esposa do deputado federal Ismael dos Santos.
O mais provável é o União apoiar um ou outro grupo, sem estar na majoritária, e aí reside um desafio grande para o presidente municipal do partido na cidade. Por sua trajetória, Marcos da Rosa nunca escondeu sua afinidade com o grupo de Hildebrandt. Por outro lado, os nomes de frente de sua nominata a vereador – o próprio Gilson e o colega Carlos Wagner, o Alemão – , são oposição declarada à administração municipal no Legislativo.
Conhecendo os dois, não os vejo apoiando um eventual projeto que tenha como norte a renovação do atual grupo político. Já, o presidente Marcos da Rosa, apesar da afinidade política, vai conduzir o partido para o que for mais conveniente para ele e para o grupo político que representa.
Gilson e Alemão não acredito que apoiem o atual grupo político, já o outro, depende para que lado soprar o vento .
Só publicam comentários deste senhor? Deveriam contrata-lo como colunista! Ou já é sócio do portal?
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