As universidades públicas
Universidades públicas de ao menos sete estados brasileiros (RJ, PB, MG, RN, RS, CE e MS) foram alvos de operações autorizadas por juízes eleitorais. As ações aconteceram para averiguar denúncias de campanhas político-partidárias que estariam acontecendo dentro das universidades.
As operações apreenderam material de campanha de Fernando Haddad (PT) em algumas universidades, além de manifestos, HDs de computadores de associação de docentes e faixas contra o fascismo.
As ações e notificações da Justiça Eleitoral geraram reação de universidades, centros acadêmicos, professores e estudantes nas redes sociais. Em nota divulgada em uma rede social, a União Nacional dos Estudantes (UNE) fala em ação de “arbitrariedade. A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande informou que o manifesto apreendido não fazia referência a qualquer candidato, após computadores de professores serem apreendidos pela PF.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou por meio da assessoria de imprensa que as autorizações das operações não partiram da Corte nem houve qualquer orientação sobre o caso. Mas está avaliando se vai se manifestar a respeito.
Repercussão Gilmar Mendes
Nesta sexta-feira (26), o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes pediu “cautela” quando questionado sobre essas operações durante uma palestra em São Paulo.
Repercussão Marco Aurélio Melo
O ministro Marco Aurélio Melo, também do STF, afirmou que “universidade é campo do saber. O saber pressupõe liberdade, liberdade no pensar, liberdade de expressar ideias. Interferência externa é, de regra, indevida. Vinga a autonomia universitária. Toda interferência é, de início, incabível. Essa é a óptica a ser observada. Falo de uma forma geral. Não me pronuncio especificamente sobre a atuação da Justiça Eleitoral. Mas reconheço que a quadra é de extremos. Por isso é perigosa, em termos de Estado Democrático de Direito. Esse é o meu pensamento.”
Repercussão OAB
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção do Rio de Janeiro, divulgou nota nesta quinta (25) dizendo que “a manifestação livre, não alinhada a candidatos e partidos, não pode ser confundida com propaganda eleitoral”. E alertou sobre “precedentes preocupantes e perigosos para a democracia”.
Fonte: G1
Zap
Após inquérito instaurado para apurar a denúncia da Folha sobre possíveis disparos de mensagens via WhatsApp, patrocinados por empresários, a Polícia Federal enviou nesta semana, um ofício para a empresa pedindo números e o conteúdo do material transmitido pelo aplicativo.
Ciro Gomes está entre nós
O ex-presidenciável pelo PDT, depois de declarar um apoio crítico a Fernando Haddad e viajar a França, está de volta ao Brasil e deve gravar um vídeo com apoio mais enfático ao petista. Quem deu a notícia foi o presidente do PDT, Carlos Lupi, nesta sexta-feira (26). No entanto, evitou garantir que os dois farão algum ato juntos, inclusive pelo tempo.
Fonte: UOL
Steve Bannon
Após meses de intensas especulações sobre uma eventual participação na campanha de Bolsonaro (PSL) à Presidência, o ex-estrategista-chefe do governo Donald Trump e criador da retórica nacionalista que elegeu o presidente americano, Steve Bannon, declarou apoio ao pesselista, mas negou vínculo com a campanha, em uma entrevista a BBC News Brasil.
As teorias sobre o vínculo com a campanha surgiram em agosto, depois que o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável, publicou uma foto ao lado de Bannon em um prédio comercial em Nova York.
Fonte: BBC News Brasil
Tom
Cada vez mais perto da eleição e depois de ter caído nas intenções de voto, Bolsonaro aumentou o tom contra Haddad. Em seu Twitter afirmou que o petista “é orientado por um presidiário, esconde as cores do partido, finge ser religioso, joga Bíblia no lixo, esconde apoio à ditadura venezuelana e espalha um monte de porcaria mentirosa ao meu respeito”.
Bolsonaro apresentou, no Datafolha de ontem (25), Haddad, 44%.
Apuração
Acompanhe a apuração dos votos para presidente e governador com Alexandre Gonçalves e Alexandre Pereira, neste domingo, a partir das 17h, ao vivo na página do Informe Blumenau no Facebook, direto da Rádio Clube Blumenau.
A coluna Informe Eleições Brasil fica por aqui. Estarei de volta na segunda-feira com as notícias pós-eleições e a movimentação no “tabuleiro nacional”, no Informe Brasil. Até logo!
Se fosse um fato isolado nao daria tanta importancia, mas por ocorrer a intervenção em varias universidades e apenas nas quais não havia simpatizantes ao candidato a presidência Jair Bolsonaro, mostra qual a preferencia de quem autorizou esse abuso. Preocupante é saber que partiu daqueles que deveriam ser imparciais.
Universidade pública não é lugar para ideologia partidária , já estudam de graça e ainda
querem fazer graça ?
Deem lugar a quem quer estudar .