No dicionário, uma das definições diz que ela é a capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente e de querer o que ela quer. Em resumo, poderíamos dizer que ter empatia é se colocar no lugar do outro.
Sempre me perguntam o que fazer para ajudar uma amiga que acabou de receber um diagnóstico difícil.
A resposta é simples e descomplicada:
Tenha empatia.
Frases prontas e clichês, carregadas de capacitismo, não vão ajudar em nada.
Não seja essa pessoa.
Sua amiga não é guerreira, nem escolhida por Deus.
Ela é uma mãe.
Ponto.
Simples assim.
Mãe.
Mais cansada do que uma mãe típica, mas ainda uma mãe, como qualquer outra.
Uma pessoa normal, com uma missão enorme!
Ajuda mais quem te ouve, sem julgar.
Quem está disposto a simplesmente oferecer um colo, um ombro ou até mesmo quem divide conosco sua experiência.
Ajuda mais, quem nos enxerga como pais normais, e não nos cobra sermos ‘especiais’.
Ajuda mais que lê meus textos, e começa a ver o mundo diverso e atípico sem piedade, mas com respeito.
Ajuda mais quem como eu, busca a Inclusão, e luta dia a dia pelo direito de sermos quem somos, celebrando a diversidade.
Ajuda mais quem entende, que inclusão de verdade se faz dioturnamente, porque no fim do dia, a dor que dói em você por qualquer preconceito, dói em mim também.
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