Em tempos nos quais o “terraplanismo” ganha adeptos e quando reinventam a “Revolta da Vacina” e muitos também aderem a teoria conspiratória de que o vírus teve origem em tática de domínio do planeta (por comunistas, é claro, aqueles que desde os tempos do golpe de 1964 assombram os “cidadãos do bem”, aqui no Brasil) eu quero apresentar a minha “viagem na maionese” – trata-se do “Homúnculo”.
Consta que dois cientistas (Leeuwenhoeck e Hamm), lá pelo século XVII, afirmaram que dentro do espermatozoide havia uma miniatura de ser humano – o homúnculo – que depositado nos órgãos sexuais femininos gerariam o homem (ou a mulher evidentemente).
Para confirmar essa tese voltei no tempo e viajei até 1677 (não me perguntem como, isso é segredo) e como o combustível à minha disposição era pouco, convidei telepaticamente a dupla para virem ao meu encontro. Marcamos em Gaspar, no topo do morro onde o hoje se situa a Igreja Matriz.
Levei sanduíches de mortadela e guaraná “Jesus”, aquela obra prima lá do Maranhão, e fizemos um agradável piquenique. O papo foi lastreado em bases científicas e altamente esclarecedor (se bem que não entendi nada do que eles falaram). Decidi abandonar a tese dos dois, até porque quase todo mundo já sabe que a concepção de um ser humano ocorre de forma bem diferente.
Daí, ainda mais intrigado, fui à luta ou melhor fui revirar alfarrábios em busca de minimamente solver esse mistério.
Foi assim que me deparei com um seriado de 1916 que fizera muito sucesso durante a Primeira Guerra. Nessa obra o “Homunculus” seria o personagem central, artificial e aterrorizante em um filme alemão do cinema mudo.
Falando em terror, há o “Homúnculo de Penfield” que coletaria os dados da nossa representação corporal, seja sensorial ou motor, e que se for afetado, pode levar a uma doença curiosa: o membro fantasma.
Assim, projeto de ser humano, criatura artificial aterrorizante ou responsável pela sensação de “membro fantasma” (que afeta pessoas que tiveram membro (s) amputado (s)), em qualquer das suas concepções concluí que o tal “Homúnculo” não é “flor que se cheire” e que possui sua elevada carga de malefícios. Há homúnculos entre nós.
Os Homúnculos são indivíduos de intelecto limitado, de caráter falho e mesquinho, quase sempre truculentos. São bravateiros, não tem a menor empatia por qualquer ser vivo e apresentam acentuado complexo de inferioridade, o que os torna desconfiados e particularmente perigosos. Em relação aos humanos são machistas, homo fóbicos, xenófobos, simplesmente execráveis.
Se um Homúnculo chega a uma posição de poder tende ao autoritarismo e, por almejar ser ditador, fará de tudo para eliminar as instituições democráticas. A História está repleta de indivíduos assim. Hitler é um exemplo.
Contudo, ainda bem, como Deus é daqui Homúnculo brasileiro é nada mais que um “Mito”. Ou não?
Sr. Professor Aposentado Aroldo:Não necessitava ir até 1677 para desenterrar esse “palavrão “homúnculo”. para dizer/pichar o Nosso Presidente Jair Messias Bolsonaro de mesquinho e truculento,machista, homo fóbico, xenófobo, almejar ser ditador e eliminar instituições democráticas, isto do seu ponto de vista.
Onde estava o Senhor que desde 1985 estamos na mão dessas pessoas que o Senhor acima gastou uma página inteira para descrever?
Estava aliado a esses subversívos, a começar por Sarney, FHC, Lula, Décio Lima e ect.? Esses e outros sim, são verdadeiros detentores do seu “Palavrão” pesquisado. E ainda mais são corruptos de carteirinha, coisa que o Presidente Bolsonaro, não é.
O Presidente Bolsonaro não é perfeito, pois eu também não sou fã de certas atitudes, mas Ele é humano…
Não necessitava escrever desse tamanho e gastar tanto tempo para o Sr. dizer que não gosta do Presidente Bolsonaro.
Parabéns. As vezes é preciso desenhar para que algumas pessoas entendam o nível de imbecilidade e irracionalidade de certas pessoas que nos cerca e nos “lideram”.
O gado literalmente é cego, hipócrita, analfabeto político, ignorantemente e truculento assim como o humúnculo. Parabéns pelo text grande professor.
Obrigado. Precisamos reagir ao absurdo com todos os instrumentos disponíveis.
Muito bom esse texto!