Por essa ninguém, nem os mais espertos analistas do futuro podiam imaginar. Que a pandemia produziria tantos impactos muito longe do problema de saúde. Na maioria dos casos, talvez apenas tenha acelerado uma tendência.
O primeiro, claro, o home office. Pode-se trabalhar em casa sem nem mesmo tirar o pijama ou seguir tomando seu café da manhã. Para muitas pessoas e empresas será permanente ou, no mínimo, um misto de trabalho presencial e à distância. Uma tendência que vinha ocorrendo e que se acelerou. Hoje você pode ser empregado de uma corporação que não tem nem escritório na sua cidade ou no seu país.
Um segundo ponto. Um estrondoso crescimento das compras digitais, de supermercado a roupas, praticamente tudo do comércio. E as empresas se adaptaram muito rapidamente. Mas há quem goste de comprar passeando na rua ou num shopping.
Terceira mudança. Reuniões, palestras e conferências a um custo muito baixo, reunindo pessoas de vários lugares do mundo via internet, o que antes exigia uma imensa logística. Todos os dias a internet expõe milhares de eventos dessa natureza em todo o mundo.
Um quarto elemento. A telemedicina que veio como apoio seja no atendimento direto ao cidadão, seja no apoio à médicos em regiões onde não há determinados especialistas. Com cautela, é um novo procedimento importante.
Quinta mudança. Como aumentou a oferta de serviços públicos e privados pelo uso de novos aplicativos. É difícil até acompanhar essa evolução. Talvez a geração Z consiga melhor. Isso está ocorrendo em benefício do conforto de muitas pessoas.
Tudo isso junto, e mais tantas outras mudanças, impactaram na mobilidade das cidades. Menos gente, menos veículos, menos trânsito. Por essa, nem os mais brilhantes engenheiros de trânsito esperavam.
São mudanças importantes e que talvez viessem de qualquer forma, mas foram aceleradas. Triste que tivemos que pagar com muitas vidas.
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