Se eu tivesse que escolher uma escultura, seria essa.
Mesmo tendo infinitas opções, a Sef Made Man de Bobbie Carlyle sempre me chamou atenção.
Talvez pela identificação, por sempre estar inconformada e tentando encontrar minha melhor versão, mas principalmente por entender a dor dessa busca.
Crescer, dói.
Aceitar as mudanças, dói.
Escolher um caminho dói, porque quando escolhemos um caminho, precisamos abandonar outros, e no fim das contas somos o produto de toda essa dor, entender isso é libertador.
Quando levamos isso para a maternidade atípica, fica nítido o quanto as mudanças doem.
É preciso uma coragem e sabedoria imensos para reconhecer o momento certo de deixar ir.
Vai doer?
Vai!
Mas a importância desse momento compensa toda dor.
E é nessa hora que lembro da escultura e me refaço novamente.
E de tanto me reinventar, encontro sempre a melhor versão da mãe que eles precisam a cada etapa da vida.
Cinzel na mão, sorriso no rosto e uma lágrima vez ou outra, assim seguimos…
E fica uma certeza, o que me assusta mesmo, é uma vida sem mudanças.
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