Em mais uma queda de braço entre os ex-aliados MDB e PSD, a Assembleia Legislativa derrubou a admissibilidade para a polêmica Medida Provisória 220 prosseguir tramitando. Foram 24 votos a 12.
A MP reduz a alíquota do ICMS para alguns setores industriais, atacadistas e comércio de 17% para 12%.
Mesmo com este aceno de redução de impostos, a proposta do Governo gerou muita controvérsia, inclusive uma divisão entre as entidades empresariais, como Fiesc e Fecomércio. Havia – e há – uma expectativa que caso virasse lei, a medida poderia gerar desequilíbrios entre setores.
Durante esta semana as duas federações buscaram um consenso, excluindo os setores têxtil e calçadista da MP, mas nem isso foi suficiente.
Os deputados do PSD comemoraram, entre eles Jean Kuhlmann, que como presidente da CCJ barrou a proposta na comissão, mas o Governo insistiu em levar ao plenário. “Quem vai pagar a conta é o consumidor final, porque os outros setores vão repassar essa diferença”, afirmava.
É uma vitória do pré-candidato ao Governo Gelson Merisio contra o MDB do provável adversário Pinho Moreira.
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