Na abertura do documento oficial, dirigido ao coordenador do G6, o ofício assinado pelo presidente da Câmara, Marcos da Rosa, declara respeito às entidades e cordialidade. É a resposta oficial
Faz questão de deixar claro que se sente desconfortável com a situação, neste período pré-eleitoral.
“Antes de entrar nas sugestões apresentadas, é necessário estabelecer uma premissa de extrema importância, a fim de que eventuais excessos no crescimento das despesas do Poder Legislativo apontados na estrutura da CMB não sejam debitados a minha gestão o que, com o maior respeito, poderia gerar uma falsa impressão de que a atual Mesa Diretora tem alguma espécie de responsabilidade pelo crescimento apontado.”
Na sequência, o documento lista a redução de despesas no Legislativo na comparação com a Mesa Diretora anterior, casualmente dirigida pelo agora prefeito Mário Hildebrant (PSB).
Atribui o crescimento dos gastos do Legislativo ao aluguel da atual sede, no final de 2012 pelo então presidente Jovino Cardoso (hoje no PROS) e pelo concurso realizado na gestão de Vanderlei de Oliveira (PT) em 2013 e 2014,
‘Desde já quero deixar claro que não me cabe aqui fazer o julgamento sobre o acerto dessas decisões, missão que deixo a juízo de cada um dos membros do G-6, mas tão somente demonstrar que a atual situação decorre de fatores que fogem do controle da atual gestão, sendo no mínimo injusto estabelecer qualquer relação desse crescimento com a atual gestão conforme sigo explicando.”
O texto diz que não é possível demitir servidores concursados e sobre os cargos comissionados, com a maior cobrança pelas entidades, de reduzir cerca de 80, o documento evoca a legislação, mais uma vez. E dá uma canelada, de leve.
“… considerando a dinâmica que rege a administração pública e que nem sempre é compreendida por quem exerce atividades junto a iniciativa privada, dada a distância abissal que separa essas duas realidades em termos de legislação regente.”
E faz a defesa do Cargo Comissionado:
“Logo, essa realidade nos autoriza a concluir que todo o cargo ocupado por servidor comissionado no âmbito da Câmara Municipal de Blumenau representa uma atividade especifica, necessária e efetivamente desenvolvida por seus ocupantes, sem a qual os serviços a ela relacionadas ficariam no mínimo, prejudicados. ‘
“É fato que existe no senso comum de significativa parcela da sociedade, uma falsa ideia de que as atividades desempenhadas pelos ocupantes de cargos comissionados são dispensáveis e só representam um ônus para o Poder Público, o que não é verdade.”
Finaliza falando da economia em seu primeiro ano de gestão, 2017, de R$ 7 milhões e elenca as ações para esse resultado.
Ou seja, a proposta de tornar a máquina do Legislativo de Blumenau mais enxuta ficará para outra oportunidade.
E aqui vai uma sugestão, em especial para o G6 e demais entidades. Porque não construir de verdade uma proposta possível, racional, sem faca no pescoço em período eleitoral? Passadas as eleições, tem a escolha da Mesa Diretora da Câmara de Blumenau, que é quem vai definir a política para os próximos dois anos.
É uma boa hora de construir um diálogo que leve para o necessário enxugamento da estrutura do Poder Legislativo.
O texto enviado ao G6 na íntegra você lê aqui: Of. 22.2018 G6 RESPOSTA (1)
Não esperávamos nada diferentes , no legislativo blumenauense só mudam as moscas….
Não importa quem vai pedir ou sugerir, a Câmara dos Vereadores nunca vai aceitar opinião de outros.
“…proposta possível, racional, sem faca no pescoço…” !!!!!!! Confesso, Alexandre Gonçalves, que não entendi a tua expressão.
Esse Marcos da Rosa e coleguinhas afins são políticos de personalidade rasa. Movimentam-se em cardumes para se protegerem entre si e dos “predadores”, nós os eleitores.
O que o G6 propõe – no seu primoroso documento – são ações factíveis a curtíssimo prazo e ponto final! Que “faca no pescoço”, Alexandre Gonçalves!
Proponho a TODOS os envolvidos que leiam o livro “Um País Sem Excelências e Mordomias” de Claudia Wallin… Somente quem não tiver cara de pau se enrubescerá.
Desisti de ti, marquinhos da rosinha! Não és “o cara”, certamente!
Desisti de vocês, pobres coitados, edis pequenos que sequer tiveram a hombridade de ir à Tribuna fazer algum tipo de pronunciamento – a favor ou contra.
O cavalo encilhado já vai lá na frente, gente pusilânime!
Pena!
Alcino Carrancho
(Aguardando 7 de Outubro)