A manchete acima poderia ter as palavras escritas em qualquer ordem. O que é certo é que não há corrupção sem o empresário corruptor.
Atribuir toda a responsabilidade sobre o propinoduto que viraram os negócios com o Poder Público aos políticos é má fé, desconhecimento ou ignorância.
Mesmo com tudo que assistimos nos últimos escândalos – Mensalão e Petrolão – , as empresas envolvidas continuam tocando suas vidas, prestando ainda serviços, inclusive para órgãos públicos. Não se vê empresário mais pobre, no máximo, menos rico.
Digo isso porque há um movimento cada vez maior de empresários querendo entrar na política, incomodados com o que assistem e prometendo novas práticas.
É importante, mas não podem vir com o discurso para desqualificar a política, pois se tem políticos corruptos, tem empresários corruptos.
E sonegadores.
E financiadores de campanha através de doações não declaradas.
Existem maus empresários, mais políticos e a corrupção
Existem bons empresários, políticos responsáveis e um caminho para insistir.
Por isso, a participação efetiva de empresários sérios no processo eleitoral merece ser saudada, mas com as reservas que escrevi acima.
Blumenau deverá ter pelo menos três empresários de peso participando das eleições: Ericsson Luef`(PMDB), da Companhia Hemmer e Jorge Cenci (DEM), da Sênior Sistema, para deputado federal e Andrey Tomazi (DEM), da Fly Jet e com atuação no mercado imobiliário, para deputado estadual.
São nomes que merecem respeito e um avaliação mais criteriosa por parte do eleitor que se identifica com as propostas e ideias apresentadas por eles. Representam a renovação e não conheço nada que os desabone.
Trocar TODOS os atuais!
Haverá muito choro e ranger de dentes!
E, os que os sucederem, ficarão de sobreaviso.
Simples, assim!
Quem quer apostar?