Definidos os times que podem entrar em campo para a eleição deste ano, as atenções se voltam para as composições.
O PT, de Ana Paula Lima, vai tentar aglutinar os partidos do campo da esquerda e o maior desafio será atrair o PSOL. Sinaliza que não virá em chapa pura e o nome do advogado Léo Bittencourt, recém filiado ao PSB, seria a alternativa indicada pelos representantes dos sindicatos da cidade e movimentos sociais.
O NOVO, de Odair Tramontin, há muito sinaliza estar fechado com Denise dos Santos, do PSD, suplente de senadora e esposa do deputado federal Ismael dos Santos.
O PL, de Egidio Ferrari, deve ser o partido que terá o maior número de aliados. Uma vantagem, que gera também dor de cabeça. Todos – ou a grande maioria – buscam o maior protagonismo possível. O pré-candidato fala que o nome do vice deve vir de um dos prováveis partidos aliados, hoje MDB, PP, União e Republicanos, para ficarmos nos mais representativos.
União e PP já sinalizaram interesse em estar como vice na chapa. O União, com o vereador Professor Gilson, e o PP, com Marcelo Lanzarin ou mesmo o presidente Almir Vieira. O MDB tem a ex-secretária Giselle Margot Chirolli para oferecer, mas fragilizaria sua nominata de vereadores, objetivo principal da sigla.
Neste final de semana, apareceu nas especulações o nome do presidente do Parque Vila Germânica e secretário de Turismo, Marcelo Greuel. No dia 5, véspera do prazo de filiações, questionei ele sobre uma possível filiação e uma pré-candidatura, disse não. Aparece filiado no MDB e seria mais um nome ventilado pelo prefeito Mário para compor.
E tem ainda a vice-prefeita Maria Regina Soar, do PSDB, que trabalha seu nome para ser candidata a prefeita, mas tem gente que aposta e trabalha para emplacá-la na chapa de Egidio, como candidata a vice.
Apesar da manifestação do pré-candidato Egidio, de que o PL deve contar com um dos partidos aliados na vaga de vice, não dá para descartar a secretária adjunta de Educação do Estado, Patrícia Lueders, filiada ao PL.
Mais que a política, pesquisas irão nortear a escolha de quem é a melhor companhia para Egidio Ferrari. Estão acontecendo e vão se intensificar até o começo de junho, nova janela para desincompatibilizações.
Já Maria Regina Soar, se realmente concorrer a prefeita, deve ser em chapa pura tucana ou no máximo com o Podemos. É pouco provável que o PSDB consiga atrair algumas da siglas que estão com o PL. É mais fácil, ali na frente, os tucanos se juntarem ao grupo.
Seja o primeiro a comentar