Muitos prefeitos catarinenses se esforçam para “lacrar” nas redes sociais em busca de likes, sem se dar conta que extrapolam os limites da atuação de um chefe do Executivo Municipal, tudo para ficar de bem com o bolsonarismo raiz, aquele da extrema direita.
O caso mais recente, com repercussão nacional, vem de Rio do Sul, com o prefeito José Thomé (PSD). Ele, que provavelmente se apresenta como um defensor da liberdade, censurou, proibiu, uma mostra de cinema LGBTQIA+ que deveria acontecer nesta quarta e quinta-feira na fundação cultural municipal.
Mas nega que seja preconceituoso e sim um cristão de bons costumes, como se a diversidade fosse um pecado.
“Não é uma questão de preconceito nem de ponto de vista político ou partidário. É uma questão de respeito aos princípios cristãos, àquilo que está escrito na Bíblia e aos princípios da família, como o pai de dois filhos menores de idade, que poderiam inclusive participar dessa apresentação, porque a classificação é livre”, afirmou.
Apesar de estar previsto para acontecer num espaço público, o evento é privado e vai quem quer. Ninguém é obrigado, amarrado, nada é imposto. O que o prefeito Thomé faz é alimentar um discurso de ódio contra pessoas iguais a todos, apenas com orientação sexual diferente.
Isso é preconceito, é crime!
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