Nesta terça-feira, 3, completou quatro dias de propaganda eleitoral no rádio e na TV, oito blocos eleitorais. O Informe Blumenau analisa, neste post, o que acompanhou e o que entendeu das estratégias iniciais de quem pensa o marketing das campanhas.
Claro, neste caso, pensando somente nos blocos eleitorais na TV, que tem alcance restrito. Já escrevemos que o mais importante são as inserções ao longo da programação.
Duas coisas são importante ressaltar nesta análise. A campanha ainda está muito morna e é difícil comparar estratégias com condições diferentes, no que diz respeito ao tempo disponível e estrutura.
Como todo começo de campanha, os programas iniciais serviram para os candidatos se apresentarem. Em seguida, na segunda-feira, o aniversário de Blumenau também garantiu programas “água com açúcar” por parte das candidaturas.
Nesta terça, havia uma expectativa de que a campanha entrasse em novo ritmo. Apenas uma campanha mudou o foco no bloco da noite, a de Ana Paula Lima (PT), que começou a apresentar proposta.
Entre os candidatos com apenas 30 segundos por bloco, Rosane Magaly Martins (PSOL) usou os primeiros programas para se apresentar e tentar encaminhar possíveis interessados para as redes sociais dela. Ricardo Alba (Podemos) foi mais incisivo em seus programas, com críticas e apresentação de propostas, como a tarifa zero no transporte coletivo e diminuição da máquina administrativa.
Odair Tramontin (NOVO) tem 56 segundos no bloco e usou para apresentá-lo como candidato e colar a imagem dele com Blumenau.
Essas três candidaturas tem, juntas, cerca de 20% do tempo total, dividido. Não tem muito o que fazer.
Nos seus programas, Ana Paula Lima (PT) tem buscado quebrar a narrativa contra o PT, buscando se colocar como uma candidata de conciliação e fugindo da polarização nacional. O diferencial é que começou a apresentar propostas, sendo a primeira é na área de educação, com CEIS em turno integral, CEIs no período de férias e aumento do contraturno nas escolas municipais. A petista tem 2 minutos e 26 segundos.
Já Egidio Ferrari (PL) tem o maior tempo cerca de 5 minutos e 40 segundos, o que é bom, mas um desafio, pois é muito tempo diário para ser preenchido. Até o momento buscou fazer sua apresentação e de sua vice Maria Regina Soar (PSDB) e colar sua imagem com a de delegado, profissão que ocupou por mais de dez anos, seguindo o lema da coligação, proteger e servir.
Quem está melhor? Depende de quem vê. As características de cada estratégia está colocada, de acordo com o tempo disponível para cada campanha. A medida que os dias passam, as propostas tendem a ganhar mais visibilidade, assim como o tom de críticas devem subir, em especial contra a campanha governista.
Deixando claro que esta é uma análise inicial, sobre as campanhas nos blocos eleitorais de TV. Tentaremos fazer também sobre as inserções comerciais e as redes sociais de cada candidato.
A legislação eleitoral brasileira é construída propositalmente para ser desleal, imoral e tendenciosa. Assim os caciques se mantém no poder e o povo, digo público, brasileiro fica assistindo e achando que política é novela . O Brasil não tem povo tem público que só assiste e não se mexe e assim construiu o país que temos hoje com leis absurdas, outro poder legislando enquanto o congresso- câmara e senado defendem a velha política. A depender do Brasil que temos hoje ou o público começa e tomar vergonha na cara e se TRANSFORMA EM POVO ou em breve verão o país se afundar de vez e daí pra frente a coisa fica pior ainda a história mostra isto.
A distribuição
do horário eleitoral é a aberração das mais escrachada um verdadeiro deboche na cara do eleitor.