Na última quarta-feira, 25, cerca de 80 pessoas reuniram-se para debater um novo partido, chamado Partido Novo, que leva o número de 30. Oficializado pelo TSE em setembro deste anos, é a 35ª estrutura partidária. 35 partidos no Brasil, isso mesmo. Mesmo assim e reconhecendo este excesso de siglas, as pessoas que estão na linha de frente consideram que as outras 34 não representam a linha de pensamento deles.
Livre iniciativa, redução de impostos e visão a longo prazo é o tripé no qual o Partido Novo está alicerçado. Já conta com diretórios em 9 estados brasileiros. Em Santa Catarina a organização começa a dar os primeiros passos e a reunião de quarta-feira foi uma mostra disso. Ainda não há um diretório, uma executiva, portanto as pessoas envolvidas colocam-se como apoiadoras.
Conversei com um deste apoiadores, Rodrigo Souza, para o Informe Blumenau Entrevista que vamos exibir a partir deste fim de semana. Defende uma redução do Estado, deixando para o Poder Público a tarefa de zelar pela saúde, educação e segurança, as demais áreas seriam reguladas pelo “mercado”. Todas as empresas estatais seriam privatizadas, entre elas a Petrobrás.
Não há políticos com mandatos filiados. Dizem que não vão usar o fundo partidário e sobreviverão de doações dos apoiadores.
O Partido Novo não participará das eleições municipais de 2016, pelo menos em Santa Catarina. Ainda há muito a ser construído. Confira a chamada do Informe Blumenau Entrevista, que irá ao ar neste fim de semana.
Um partido que acha que um governo deve se resumir a saúde, educação e segurança mostra a sua incapacidade de governar.
Ainda há gente com visão! Um partido alinhado com o pensamento que desenvolveu as grandes potências mundiais, principalmente Europa, Ásia e América do Norte. Infelizmente terá muito trabalho para tentar convencer o povo mais simples e menos instruído de que a saída para o país é menos Estado e mais iniciativa privada.
O novo foi o 33o partido. Depois dele vieram a Rede da Marina Silva e o PMB-Partido da Mulher Brasileira, respectivamente 34o e 35o partidos.
Menos instruídos?
http://tijolaco.com.br/blog/petroleo-noruega-e-reino-unido-o-estatal-milionario-e-o-liberal-sem-tostao/
O problema não é ser ou não estado. O problema é não saber separar governo de empresa. Esse foi o erro aqui, mas que pode ser corrigido, sem que tenhamos que nos desfazer de nossos bens.
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/o-presidente-da-estatal-de-petroleo-da-noruega-uma-das-gigantes-do-ramo-informa-la-o-governo-nao-se-mete-na-empresa-se-ela-nao-der-lucro-me-mandam-embora-conta/
O NOVO tem uma proposta , menos estado e mais mercado, não se sabe qual vai ser a aceitação da proposta, é algo inovador para a cultura do povo brasileiro , será necessário muito trabalho , muita persistência e apoio .. Toda mudança causa desconforto , principalmente para a classe com menor poder aquisitivo que esta sendo enganado a anos pelas esmolas que recebe do governo. Obviamente que muitos vão afirmar que o projeto não evidenciará sucesso, mas são somente aqueles que pensam que neste país nada pode mudar , são aqueles que querem se perpetuar no poder , custe o que custar, e olha que esta custando muito caro para o povo brasileiro , tão caro que já estamos quase uma Venezuela.
Nossos bens ? Quanto ganhamos coma as estatais ? Ela só servem para políticos esconderem seus apadrinhados, são cabides de emprego , são a válvula de escape para partidos de ladrões roubarem e enriquecerem . O povo só tem custos com as estatais, e a prova mais real disto é o que estamos vendo o que os políticos de todos os partidos fizeram com a Petrobras, com Pasadena e tantas outras .Agora quem paga o PATO é o povo . Estatal para Governo corrupto é cofre aberto para o ladrão , estatal só é sucesso em países onde os políticos são sérios e as leis são cumpridas.Talvez por estas e outras que muita gente defende a manutenção das estatais , não querem perder a “boquinha”, não querem o cofre fechado .
Muita paixão e pouca razão em muitos dos comentários. O sociólogo Guereiro Ramos propôs o que chamou de “Delimitação de Sistemas Sociais” que prevê Estado, Mercado e outras instituições. Recomendo a leitura.
Não existe paixão , existe apenas um sonho de um dia o país ser governados por pessoas sérias , honestas e com caráter . Paixão pela atual política deixamos para os partidários e para aqueles que gostam de viver da máquina pública , em seus cargos comissionados , estes sim tem motivos para se apaixonar pela atual forma de se fazer política no país .
Não vi razão alguma na teoria do “sociólogo” citado. Mais um defensor de petistas. Pobre país o nosso.