Não sei vocês, mas a minha rede social foi tomada de assalto neste domingo, 27, dia que oficialmente a campanha eleitoral de 2020 foi autorizada. Eram candidatos, cabos eleitorais de candidatos, amigos de candidatos, familiares, de todas as matizes política.
Está certo que, pelo meu interesse, era natural que a política predominasse na minha time line, mas não esperava tanto, confirmando que será a campanha mais tecnológica da história, ainda mais nestes tempos de pandemia. E olha que as postagens patrocinadas – novidade nesta campanha municipal – ainda não entraram em vigor, pois é preciso de uma burocracia legal do Facebook para começar a impulsionar, o que deve acontecer talvez na terça-feira.
E vimos de tudo nesta largada remota, onde os políticos usarão a plataforma digital para fazer chegar suas mensagens. Muitas “lives”, vídeos bem produzidos, fotos de campanha, textão, textinho e até um comício no estilo drive-in.
A largada é importante, emblemática, mas os candidatos devem evitar a overdose de postagens, para não encher o saco do eleitor, em especial pelo WhatsApp. Hoje, somente de um candidato a vereador de Blumenau, recebi três mensagens, com um vídeo, um santinho e um folder. Qual a necessidade?
E o pior que esta situação tende a aumentar.
Espero não receber , pois vou devolver todas com o seguinte texto : – Não vou votar em você .