Paulo Eduardo de Oliveira Costa, o Paulo Costa, resistiu o quanto foi possível, mas a partir desta segunda-feira, 15, assumirá o comando da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Blumenau, acumulando com a pasta de Gestão Governamental.
Jornalista de formação, há muito se especializou em números, gestão e planejamento e é a referência desta administração e do primeiro mandato do então prefeito Napoleão Bernardes (sem partido).
Paulo substituirá César Botelho (PSDB), que ocupava a função de forma interina, acumulando com a Chefia de Gabinete.
Não será a primeira passagem de Paulo Costa pela pasta. Entre 1997 e 2001 ocupou a função, nas gestões de Décio Lima (PT).
É um técnico, tendo trânsito em várias áreas e trabalhado com vários partidos políticos e prefeitos.
Sou suspeito para falar do Paulo, pois se vim parar em Blumenau – nos idos de 1993 – é por conta dele. Fomos colegas de faculdade de jornalismo, fizemos o trabalho de conclusão juntos ( lembra Paulo??) e também trabalhamos juntos em algumas oportunidades.
É o cara certo para a função, apesar da sobrecarga de trabalho, pois ele é o responsável por planejar a gestão financeira da Prefeitura.
Curiosamente, é o primeiro profissional da área na secretaria de Comunicação desde 2013, quando Napoleão assumiu a primeira vez. O ex-tucano colocou Raimundo Mette, Alexandro Fernandes, Marcelo Althoff, Marco Antônio Wanrowsky, André Espezim e agora Cesar Botelho.
Durante a transição oficial de cargos, que aconteceu nesta sexta-feira, 12, o Prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, fez questão de destacar a atuação de Botelho frente à Comunicação, desejando também um bom trabalho à Costa. “Considero a Comunicação uma área essencial da gestão, até mesmo pela transparência e responsabilidade que temos com nossas ações. César Botelho teve grandes desafios, comunicando importantes atos como a Reforma Administrativa. Tenho certeza que o secretário Paulo Costa continuará os avanços, imprimindo uma visão ainda mais técnica às ações de comunicação”.
Pelo menos colocou alguém técnico, já que a maioria dos secretários são somente cabos eleitorais .