Em outubro do ano passado, quando acabou o período na presidência do PMDB em Blumenau, do qual Paulo França estava a frente há praticamente duas décadas, a Executiva Estadual optou pela intervenção na cidade. O motivo era a necessidade de construir uma candidatura própria para prefeito, da qual França, em tese, descordaria.
Ele foi alijado do partido. Um grupo decidiu migrar para o PSDB, mas Paulo França permaneceu. Não houve diálogo com as lideranças que assumiram a sigla na cidade, em especial o reitor João Natel, escolhido pela cúpula estadual para comandar a Comissão Provisória Municipal. Enquanto isso, França articulava nos bastidores, principalmente junto a outras lideranças de ponta do PMDB em SC e também junto a tucanos graúdos, em especial o senador Dalírio Beber.
Pouco mais de dez meses depois, o que ele defendia lá atrás, a manutenção da aliança com Napoleão Bernardes (PSDB), aconteceu. Mas com um partido esfacelado, sem conseguir força para pleitear a vaga de vice na chapa tucana e com uma nominata de vereadores enfraquecida.
Acompanhei de perto este processo e conheço o Paulo França há bastante tempo. Pode-se até não concordar com ele, mas sempre trabalhou pelo PMDB. Entendo que houve um erro ao tentar escanteá-lo do processo.
Ele esteve comigo na Rádio Nereu Ramos e falou sobre estas questões todas. A entrevista na íntegra você acompanha abaixo.
Sou PMDB desde 1968 quando o meu falecido Pai nos ensinou a lutar pela DEMOCRACIA, e no PMDB de Blumenau desde os anos 90 que sou filiado mas sempre votando, e posso garantir que o Sr, Paulo França nunca lutou pelo PMDB e sim para sempre ter uma boquinha. Aliás nos anos 80 ele mesmo fechou o diretório do PMDB em Blumenau.
Pede para ele largar a política e ir procurar em emprego , esta agarrado a anos e não larga de jeito nenhum este ossso .
Airton Maçaneiro, meu grande amigo da FAEMA.