O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira, 19, que decidiu fazer uma mudança na estratégia da vacinação contra a Covid-19 para as novas doses da vacina. Agora, cada nova dose será aplicada a uma pessoa, sem reservar metade do imunizante para a segunda dose.
O ministério explicou que o ritmo de chegada de novas doses vai se acelerar daqui para frente, e não será mais preciso reservar metade dos imunizantes de uma leva para a segunda dose. A leva seguinte será suficiente para isso. Com isso, a população continuará tomando a segunda dose, mas a vacinação será mais rápida.
A pasta informou que 4,7 milhões de doses das vacinas começarão a ser distribuídas na próxima semana e que todos os imunizantes serão destinados apenas para a primeira dose.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, teve uma reunião nesta sexta com representantes da Frente Nacional dos Prefeitos.
Segundo Pazuello, as doses serão entregues entre os dias 24 a 28 de fevereiro. A nova remessa de vacinas é composta por 2,7 milhões de doses do Instituto Butantan (Coronavac), produzidas no Brasil, e mais 2 milhões da vacina da AstraZeneca/Oxford, importadas da Índia pela pasta.
A intenção de destinar todas as vacinas para primeira dose é acelerar o processo de vacinação no país.
“Vamos alterar a estratégia. Vamos mudar o modelo para autorizar a dose única da vacina do Butantan. Com isso, entramos em março com quantitativos melhores. Serão 4,7 milhões de doses e 4,7 milhões de brasileiros vacinados”, disse Pazuello.
O ministério explicou que a segunda dose da Coronavac precisa ser aplicada em um prazo de 14 dias e que em março a pasta receberá mais de 21 milhões de vacinas do Butantan. Assim, será possível aplicar a segunda dose no tempo recomendado. Já o imunizante da AstraZeneca possui um tempo maior de aplicação da segunda dose, de até 28 dias.
Professores
Pazuello também confirmou que o plano nacional de vacinação será alterado para incluir professores entre as prioridades.
“Vamos fazer uma adaptação no Plano Nacional de Imunizações (PNI) para incluir os professores o mais rápido possível na vacinação, já a partir de março”, afirmou o ministro, que ainda declarou que fará o pagamento de janeiro a março de leitos de UTI.
Fonte: G1
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