A estratégia dos dois – do governador Carlos Moisés (PSL) e da deputada estadual Paulinha (PDT) – não deve ter sido bem avaliada e dimensionada. Ou sim, naquelas coisas que temos dificuldade de entender na política.
Mas o fato é que a repercussão negativa vem de todos os lados. Como disse o deputado Ivan Naatz (PL) nas redes sociais, alfinetando o governador. “Com só uma só decisão, ele conseguiu desagradar os dois lados, a esquerda e a direita.”
Tem razão. O PDT, partido de Paulinha, publicou uma resolução onde exige que a deputada renuncie a indicação e, 24 horas, sob pena de ser expulsa da sigla, que talvez seja a intenção dela.
E na Alesc, nesta terça-feira, ela foi vítima da maldade da colega Ana Paula Campagnolo, que mostrou um vídeo de uma suposta ação em sala de aula, com dança funk, que teria sido coordenada por uma professora, “ex-candidata a vereadora pelo PDT”, fez questão de frisar.
Na mesma sessão, Paulinha disse que aceitou o convite do governador.
Uma mulher se torna líder do governo pela primeira vez, quero externar a gratidão ao governador que derroga a mim função de tamanha confiança, mas a missão não me põe em sorrisos efusivos, sinto o peso da responsabilidade, deputada de primeiro mandato tenho consciência das minhas limitações, mas não me faltam coragem e disposição para o trabalho”, discursou a líder.
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