Em reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) nesta quarta-feira, 2, representantes das secretarias municipais e da Secretaria de Estado da Saúde (SES) definiram como será a vacinação por idade contra a Covid-19 em Santa Catarina. Com base em decisões técnicas, a CIB definiu que as doses de vacinas recebidas nesta quarta-feira poderão ser utilizadas para seguimento dos grupos prioritários e a ampliação para a faixa etária entre 55 a 59 anos, de forma decrescente.
A solicitação para vacinação por faixa etária foi pauta de encontro entre a SES, Cosems/SC e o Ministério da Saúde, o que irá permitir uma aceleração. “Santa Catarina é exemplo para o país porque aqui temos realmente a Comissão Tripartite com a participação do Ministério da Saúde no apoio a nossas decisões. Temos o direito, a possibilidade e o dever de decidir como devemos avançar na vacinação dos grupos por idade”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.
Desta forma, a pauta de distribuição contemplará quantidade suficiente para atender os seguintes grupos prioritários: trabalhadores da educação dos grupos 9 a 13, conforme designação a seguir.
Grupo 9 – Professores, 2º professores e auxiliares e afins que atuam em sala de aula do ensino médio;
Grupo 10 – Professores, 2º professores e auxiliares e afins que atuam em sala de aula do ensino profissionalizante;
Grupo 11 – Professores, 2º professores e auxiliares e afins que atuam em sala de aula do ensino superior;
Grupo 12 – Trabalhadores da educação que atuam de forma presencial em outras áreas;
Grupo 13 – Trabalhadores da educação que atuam em atividade remota, EAD ou similares;
Serão contemplados também trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros, transporte ferroviário e transporte aquaviário, trabalhadores da limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e caminhoneiros, além de uma quantidade para continuidade dos grupos prioritários.
“Seguimos com a prioridade de distribuir com a maior agilidade possível as doses de vacina recebida aos municípios catarinenses, e assim garantir a proteção do maior número de pessoas”, esclarece Eduardo Macário, superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina.
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