PF indicia Bolsonaro e mais 11 em inquérito das joias

Foto: Adriano Machado/Reuters/Reprodução via CNN Brasil

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta-feira (4), no inquérito das joias — investigação que apura se ele e ex-assessores se apropriaram indevidamente de joias milionárias dadas de presente quando era presidente do Brasil.

Bolsonaro foi indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos. Ele sempre negou irregularidades.

Paulo Cunha Bueno, advogado do ex-presidente, disse que não iria se manifestar neste momento por não ter tido acesso ao ofício enviado pela PF.

Também foram indiciados:

Bento Albuquerque (apropriação de bens públicos e associação criminosa);
José Roberto Bueno Júnior (apropriação de bens públicos, associação criminosa e lavagem de dinheiro);
Julio Cesar Vieira Gomes (apropriação de bens públicos, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa);
Marcelo da Silva Vieira (apropriação de bens públicos e associação criminosa);
Marcos André dos Santos Soeiro (apropriação de bens públicos e associação criminosa);
Mauro Cesar Barbosa Cid (apropriação de bens públicos, associação criminosa e lavagem de dinheiro);
Fabio Wajngarten (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
Frederick Wassef (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
Marcelo Costa Câmara (lavagem de dinheiro);
Mauro Cesar Lourena Cid (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
e Osmar Crivelatti (lavagem de dinheiro e associação criminosa).

O encerramento do inquérito é o momento em que a PF conclui quem praticou crimes – e quais foram os crimes.

O relatório final com as conclusões e os detalhes sobre os possíveis indiciamentos foi enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso.

PF vai aos EUA investigar joias vendidas ilegalmente por Bolsonaro

Moraes, então, encaminhará o caso à Procuradoria-Geral da República — que vai analisar os resultados e decidirá se há evidências suficientes para pedir o indiciamento de Bolsonaro ou se novas diligências são necessárias.

Veja, a seguir, em detalhes, ponto a ponto dos próximos passos:

Com o indiciamento, provas serão enviadas à Procuradoria-Geral da República pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Com o indiciamento em mãos, a PGR avalia as provas colhidas na investigação e decide se o material é suficiente para denunciar o indiciado, se pede o arquivamento do caso ou se pede mais investigações à polícia.

Se optar pela denúncia, a PGR pode mudar a lista de crimes atribuídos ao indiciado – seja para incluir ou para retirar itens. Isto é: a lista de supostos crimes pode aumentar ou diminuir.

Se houver denúncia, o STF decidirá se torna os acusados réus, manda arquivar ou envia os casos à primeira instância.

O ex-presidente Jair Bolsonaro ganhou joias e presentes no exercício do mandato, e investigações da PF mostram que os itens começaram a ser negociados nos EUA em junho de 2022.

Entre elas estava um kit de joias composto por um relógio da marca Rolex de ouro branco, um anel, abotoaduras e um rosário islâmico entregue a Bolsonaro em uma viagem oficial à Arábia Saudita em outubro de 2019.

Fonte: g1

2 Comentário

  1. “Bolsonaro foi indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos”

    E os presentes que Lula ganhou e fala em alto e bom tom que encheu varios containers e levou embora ?

    E o relógio PateK Philippe que Lula ganhou do premier da França, que usa e mostra a todos ?

    A justiça no Brasil tem dois pesos e duas medidas ?

    Querem por querem prender Bolsonaro, mas não vão fazê-lo , sabem que a maioria do povo vai se revoltar , até porque os 60 milhões de eleitores do Lula , sumiram , ou nunca existiram na verdade .

  2. o sábio que tem a bola de cristal deve ser você….#bozonapapuda

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