PF mira tucanos
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) mais uma fase da Operação Lava Jato e prendeu Paulo Preto, suposto operador de PSDB e suspeito de operar as propinas de Odebrecht.
Batizada de Ad Infinitum – que traduzido é “até que enfim”, brincadeira, não procurei a tradução -, a fase também cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-chanceler e ex-senador Aloyso Nunes (PSDB). Nunes, atualmente, é presidente da estatal Investe SP, na gestão João Dória (PSDB).
Laranjal
Candidata nas últimas eleições a deputada estadual em MG pelo PSL, na época presidido pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a professora aposentada Cleuzenir Barbosa, 47, afirma ter havido um esquema de lavagem de dinheiro público pela sigla no estado.
Segundo ela, em entrevista à Folha, o agora ministro de Bolsonaro sabia do esquema.
Caixa 2
Com a classe política incomodada, Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública, se sensibilizou e confirmou nesta terça-feira (19) que a tipificação do crime de caixa dois foi retirado do chamado pacote anticrime apresentado por ele.
“Inicialmente, iríamos apresentar um único projeto. Vieram reclamações. Alguns políticos se sentiram incomodados de isso (crime de caixa dois) ser tratado junto com corrupção e crime organizado. Fomos sensíveis. Colocamos separado, mas será apresentado junto (com o pacote). O governo está atendendo reclamações que são razoáveis”, disse o superministro de Jair Bolsonaro (PSL).
Assinado
O presidente Jair Bolsonaro assinou também nesta terça-feira (19) os três projetos com mudanças na legislação que integram o pacote anticrime e anticorrupção elaborado pelo ministro Sérgio Moro.
Para entrar em vigor, o conjunto de medidas precisará da aprovação de deputados e senadores, que poderão alterar os textos elaborados pelo governo. O ministro Sérgio Moro levará as propostas ao Congresso nesta terça.
Fonte: UOL, G1 e Folha
Resumo do Brasil: Os tucanos na mira da PF, Cleuzenir Barbosa confirma o laranjal e o caixa 2 ficou de fora do pacote anticrime de Sérgio Moro.
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