PL terá que abrir mão do comando da Alesc pela governabilidade de Jorginho Mello

Foto: Solon Soares/Agência AL

O PL ganhou 11 das 40 cadeiras da Assembleia Legislativa, mais de um quarto dos deputados. Mas esta ampla vantagem não lhe garante o comando do parlamento catarinense, pelo contrário. Outros 29 eleitos tentarão fazer um contrapeso a força que o 22 ganhou no estado. E tem tudo para ter, como aliado, o provável governador eleito Jorginho Mello (PL), que lidera com folga as pesquisas eleitorais no estado.

Jorginho já foi deputado e presidente da Alesc. Sabe que precisará da maioria dos votos para aprovar projetos e evitar desgastes desnecessários e que para isso precisa fazer gestos ao Parlamento, mesmo que eventualmente gere um descontentamento no seu partido.

Com isso, não deve se opor que outra sigla comande a Assembleia no começo da nova Legislatura que assume em fevereiro. Com isso o MDB, que elegeu a segunda bancada, com seis eleitos, passa a ser o favorito, com dois nomes. Mauro de Nadal, que foi presidente ano passado, e o novato Antídio Lunelli, ex-prefeito de Jaraguá, pelo que representa, além de ter sido o mais votado da sigla e o terceiro entre os 40 eleitos.

Os deputados eleitos Maurício Eskudlark e Ana Campagnolo, do PL,  sinalizaram interesse em ficar com a presidência da Casa, mas em nome desta tal governabilidade, devem recuar. O partido certamente ocupará espaços importantes nas comissões e na Mesa Diretora.

As tratativas já começaram, mas passam pelo resultado da eleição neste segundo turno.

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