O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria e decidiu nesta quinta-feira, 22, que os processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem ser mantidos na Justiça Federal do Distrito Federal.
Relator do caso, o ministro Edson Fachin votou pela transferência dos processos para a vara de Brasília porque, segundo ele, os fatos imputados a Lula têm relação com o local. A decisão do ministro foi seguida por Luis Robeto Barroso, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Cármen Lúcia.
O ministro Alexandre de Moraes, assim como na última semana, disse que as acusações envolvendo o ex-presidente Lula não têm relações com o Distrito Federal e, sim, com São Paulo. A decisão dele foi acompanhada por Ricardo Lewandowski,
Já os ministros Nunes Marques, Marco Aurélio e Luiz Fux votaram pela permanência dos processos em Curitiba.
Na última quinta-feira, 15, o plenário do Supremo Tribunal Federal formou maioria e acatou a decisão do ministro Edson Fachin de anular as condenações do ex-presidente no âmbito da Operação Lava Jato.
O placar para manter a incompetência de Curitiba nas condenações do ex-presidente foi de 8 votos a favor e 3 contra.
Na sessão desta quinta, o Supremo avaliou uma sugestão do ministro Alexandre de Moraes para decidir se os processos de Lula serão analisados pela Justiça Federal em Brasília ou em São Paulo.
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