A notícia de que os recursos do SUS destinados a Santa Catarina podem sofrer corte de 40% repercutiram na sessão de terça-feira, 24, da Assembleia Legislativa, assim como está repercutindo entre os vereadores de Blumenau.
Na sessão da semana passada na Câmara Municipal, o vereador Alexandre Caminha (PP) levantou a bandeira.
O vereador fez um comparativo com os demais Estados do Sul, onde o Paraná teve o corte de 28%, Rio Grande do Sul o corte de 22% e Santa Catarina 40%. Ainda, disse que em 2018 o Estado de Santa Catarina contribuiu com R$ 58,8 bilhões em impostos para o Governo Federal, mas o Estado recebeu apenas R$ 7,7 bilhões de retorno em obras e serviços de infraestrutura, saúde, educação e serviços básicos.
Caminha destaca “O pacto federativo precisa ser urgentemente alterado! E a bancada Catarinense precisa se unir para combater esta desigualdade!”
Nesta segunda-feira, na visita do Governador, Caminha e os colegas Jens Mantau (PSDB), Aílton de Souza (PL) e Marcelo Lanzarin (MDB) entregaram a Carlos Moisés (PSL) um pedido de apoio para que ele intervenha junto ao Governo Federal
Na sessão desta terça-feira na Assembleia, o assunto também dominou a pauta.
“A informação de redução de 40% dos recursos trouxe indignação e surpresa, mais estranho é que se verifica que os cortes do Paraná e o Rio Grande do Sul foram de 28% e 22%”, reclamou o presidente da Comissão de Saúde, Neodi Saretta (PT), que cobrou explicações do Ministério da Saúde.
Se discutirá o que vai cortar, não o que vai implantar, a bancada federal já está cobrando isso e o governo do estado precisa fazer uma ampla mobilização em Brasília”, indicou Saretta.
“É uma preocupação que deve ser da Comissão de Saúde e dos deputados federais porque vai afetar a vida das pessoas, vai faltar no orçamento estadual e será um sofrimento nas cidades com procedimentos de alta complexidade, consultas e exames”, previu Laércio Schuster (PSB).
Mais do que nunca, os catarinenses precisam se unir contra essa sórdida injustiça. Sim, a união faz a força!
A atitude esta correta , mas era necessário a foto ?