O vice-prefeito Jovino Cardoso Neto (PSD) não participou da primeira reunião do colegiado de Napoleão Bernardes (PSDB) depois da reeleição, realizada na manhã desta terça-feira, 01. Não é novidade, ele quase não participou dos encontros do secretariado municipal na atual gestão.
Jovino será vereador novamente a partir de 2017, eleito pela coligação adversária de Napoleão. Perguntei a ele sobre sua postura no parlamento e ele me disse que “votará pela cidade”. Garantiu que não fará oposição sistemática.
“Não tenho problema algum com Napoleão Bernardes”, garantiu, apesar de ter sido escanteado pelo prefeito.
Esta é a postura inicial daquele que tem, em tese, tudo para exercer mais fortemente o papel de oposição.
Perguntei também a Jovino sobre o debate em torno dos integrantes da Mesa Diretora no começo da próxima Legislatura. O principal favorito é seu colega de igreja e ex-afilhado político, Marcos da Rosa (DEM), o mais votado. “É muito cedo ainda para este debate”.
Pode ser, mas ele já acontece de forma intensa, na Câmara e na Prefeitura. Mas várias vezes o acordo definido com antecedência não foi cumprido e Jovino é uma prova disso. Virou presidente aos 45 minutos do segundo tempo, numa eleição que já estava acertada para Fábio Fiedler (PSD).
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