Aconteceu na manhã desta quarta-feira, 27, uma reunião dos representantes por local de trabalho dos servidores públicos municipais, para avaliar o encontro de ontem entre membros da Prefeitura e direção do Sintraseb. Em pauta os dois pontos principais pendentes da campanha salarial deste ano.
Conversei com uma pessoa do sindicato, que disse que a reunião desta terça-feira não precisava ter acontecido, pois a Prefeitura não acenou avanço, apenas pediu mais tempo para saber o INPC em maio ( que servirá de índice oficial de reposição para efeito de reajuste dos servidores, caso aconteça) e o balanço do primeiro quadrimestre de 2016.
A proposta oficial até agora para a categoria é de 1% de aumento real em cima do salário de abril e 2% correspondente ao INPC, que deve girar em torno de 10%. Confesso minha incapacidade de entender o argumento de ganho real, por parte da Prefeitura, caso não reponha a totalidade da inflação anual. Talvez seja por conta da lei assinada em 2014, a mesma que determina o pagamento integral do INPC.
Outra discussão é sobre o pagamento integral da hora atividade para o magistério, que o governo já descartou a possibilidade. O Sintraseb pediu ao Poder Público a construção de um cronograma para sua implantação, com base em um estudo de impacto financeiro a ser realizado pelo Município.
As duas discussões ficaram para depois do dia 10 de maio, quando Prefeitura promete apresentar os números e retomar as conversas. A categoria não está mobilizada pela greve, mas um eventual não pagamento integral do INPC pode mudar o humor dos servidores.
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