O tema gerou grande polêmica, por culpa absolutamente da administração municipal. Mas também provocou uma mudança de processos internos no que diz respeito ao envio de projetos do Executivo para a Câmara Municipal.
Há cerca de um mês, os vereadores votaram uma mudança na redação do texto sobre bilhetagem eletrônica no transporte coletivo, com impacto nos cobradores.
Do nada, a Prefeitura enviou um projeto, onde retirava do combativo sindicato dos trabalhadores a participação na avaliação de linhas de baixa procura.
Foi um desastre político, tanto que a administração recua agora, com um projeto oposto. O Sindetranscol agradece.
“A nova redação do projeto determina que a manutenção do cobrador não será exigida no Serviço Blufácil, nas linhas especiais (alpinas) e alimentadoras atendidas com veículos da categoria micro-ônibus, e nas linhas comprovadamente de baixa demanda, de pagantes em dinheiro, devendo neste caso ter o aval do Sindicato da Classe”.
A votação aconteceu na sessão da Câmara desta terça, 23. O Executivo enviou um novo projeto, substituindo o último já aprovado, com alguns votos contrários. E até quem não concorda, por posição, mudou de opinião por fazer parte da base governista.
Apenas o “independente” Alexandre Caminha (PROS) manifestou-se na tribuna contra esta dependência ao sindicato da categoria.
Subserviência …só isso .