Os servidores que estão em greve pressionaram para que houvesse uma nova Mesa de Negociação e ela aconteceu na manhã desta quinta-feira.
Mas o esperado – e anunciado – aconteceu. Não houve avanço.
Os representantes da Prefeitura repetiram o que o prefeito Mário Hildebrandt (PSB) tem dito nas conversas. Se conceder a reposição da inflação agora, pode comprometer o pagamento da folha salarial até o final do ano e prejudicar os serviços ofertados à população. Manteve a promessa de pagar a reposição de 1,69% na folha de janeiro de 2019.
O argumento oficial aponta queda na arrecadação, aumento de despesas e um déficit que se acumula desde 2014 e chega a aproximadamente R$91,5 milhões. Entre as despesas, está o crescimento vegetativo da folha de pagamento, calculado em 3,72% ao ano, o equivalente a aproximadamente R$ 21 milhões, e os acréscimos previstos com o novo Plano de Cargos e Salários da Saúde, que levou ao ranqueamento de diversas categorias e em alguns casos representa um aumento real de 35% da folha desses servidores.
Já o Sintraseb contesta. O coordenador Sérgio Bernardo fala que o Governo tem outras prioridades, como reurbanizar a Alameda Rio Branco e a Nereu Ramos, por exemplo. “O sindicato reconhece que tem margem, como está no Portal Transparência. A reposição é um dispositivo constitucional, a Prefeitura deve definir onde cortar para efetuar o pagamento”, diz.
Nesta quinta-feira, os servidores em greve fizeram novo protesto nos corredores do prédio da Prefeitura e interromperam parte da Avenida Beira Rio durante um tempo, distribuindo folhetos para os motoristas, tudo devidamente registrado no Facebook do Sintraseb.
Grevista interrompendo o trânsito na beira rio ?
E a polícia ficou olhando ?
O direito de um não é maior que do outro , querem fazer greve , façam , mas não prejudiquem quem não é culpado ou peçam a conta e vão trabalhar na inciativa privada .
Pelo menos a prefeitura podia cobrar a contribuição de melhoria na alameda e nereu