A pressão valeu.
A preocupação de alguns vereadores e do Sintraseb de que a administração municipal votasse a toque de caixa dois projetos que mexem com direitos adquiridos – pelo menos até agora -, fez com que o plenário da Câmara Municipal estivesse lotado e que o líder do Governo, Alexandre Matias (PSDB), usasse o microfone para garantir que eles não iam a votação na sessão desta terça-feira.
E agora, os dois projetos terão que ter um debate mais amplo, como se exige de qualquer projeto.
O dos diretores está no bojo de um projeto maior que altera mudanças no processo eleitoral e mexe com a gratificação deles, hoje estipulada em 70% do salário, independente do tamanho da escola. A Prefeitura quer criar um escalonamento de acordo com o número de alunos.
O que retira o pagamento do FGTS dos servidores ACTs, os de caráter temporário, situação que acontece no Governo do Estado e em outras cidades, mas que aqui em Blumenau ainda não.
O argumento para a pressa em votar estes dois projetos, pressa esta que diminuiu a partir do berreiro, é deixar tudo claro para as eleições dos diretores em maio do ano que vem e para a abertura de vagas para ACTs, ou seja, quem se interessar pelas vagas já saber a remuneração.
O que é certo, mas então por que a Prefeitura não se apressou em fazer antes?
A Prefeitura emitiu uma Nota Oficial sobre o assunto, leia aqui.
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