Prefeitura identifica bairros infestados com focos do Aedes Aegypti em Blumenau

Foto: Fiocruz

A Secretaria Municipal de Promoção da Saúde (Semus) por meio da equipe de combate à Dengue finalizou na última sexta-feira, 27, um estudo realizado em 20% dos imóveis da cidade em busca de focos do Aedes Aegypti. O Levantamento de Índice Rápido do Aegypti (LIRAa) identificou focos nos bairros Água Verde, Garcia, Itoupava Seca, Salto do Norte e Velha. Assim que a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) divulgar o novo boletim, os bairros serão somados aos já considerados infestados: Centro, Victor Konder e Vila Nova.

Durante o mês de março, mesmo diante da pandemia de Coronavírus, os agentes do Programa de Combate à Dengue continuam visitando residências. Nesse período os profissionais adotaram uma nova metodologia para identificar os locais com mais focos do mosquito na cidade. As 1.650 armadilhas da cidade foram desativadas para que a LIRAa pudesse ser realizada. Neste levantamento um sistema do Ministério da Saúde aponta locais na cidade para que testes sejam realizados.

Em menos de 20 dias, mesmo com equipe reduzida, 15 agentes de endemias da Vigilância Epidemiológica visitaram 5.173 imóveis em toda a cidade. Esse número representa 20% dos cerca de 165 mil imóveis em Blumenau. Os bairros analisados no levantamento apresentaram um foco cada, enquanto o bairro Itoupava Seca apresentou três focos do mosquito.

Até o momento o município registra 394 focos do mosquito, número bem maior em relação ao mesmo período do ano passando, quando eram 109 focos. A supervisora de combate à Dengue, Eleandra Casani, explica que a partir dessas informações o município, juntamente com a população, deverá montar uma estratégia para evitar que outros bairros da cidade também sejam infestados pelo mosquito.

Em 2020, o município realizou 74 pesquisas vetoriais especial, que é quando um paciente está com suspeita da doença e a equipe do Programa de Combate a Dengue visita o entorno da residência em busca de focos do mosquito. Destes, 10 casos deram positivos – o que significa que os moradores contraíram a doença em outras cidades.

A orientação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) é para que os municípios continuem realizando o trabalho de prevenção, visitando as casas para eliminar focos do mosquito, mesmo durante o período de quarentena.

Durante o ano passado foram registrados 188 casos suspeitos, 10 confirmados importados e 3 autóctone – quando o cidadão faz uma viagem e retorna trazendo o mosquito de outra cidade. Essa transmissão foi registrada no bairro Victor Konder.

Fonte: Comunicação PMB

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