A Prefeitura trouxe uma novidade para o trânsito de Blumenau. Instalou na última sexta-feira, 11, um sistema chamado Pisca Faixa, sinais luminosos implantados em tachões para orientar os motoristas sobre a presença de pedestres na faixa de segurança. O sistema, criado por uma incubadora de Blumenau, está instalado na rua dos Caçadores, no bairro Velha, em frente a 43 Gráfica e Editora. Aliás foi a gráfica que pagou pela instalação, para um período de testes de 90 dias.
Parece bacana o sistema. Mas não é regulamentado pelo Contran, o Conselho Nacional de Trânsito, instância máxima para deliberar sobre qualquer política de trânsito no país. A informação vem de uma das pessoas que mais entende do assunto em Blumenau: Márcia Pontes, educadora de trânsito, umas das coordenadoras do Maio Amarelo, com formação específica na área. “Não sou contra a ideia, sou cética”, questionando a falta de estudos sobre este sistema “Quais são os indicadores? Não pode criar uma falsa sensação de segurança para os pedestres? De quem seria a responsabilidade em caso de acidente no local?”, são alguns questionamentos feito pela educadora, que disse desconhecer a utilização deste equipamento, nestes moldes, em outras cidades brasileiras.
A diretoria de Planejamento Viário, ligada à secretaria de Planejamento da Prefeitura, é o órgão que normalmente autoriza a instalação de sinalização de trânsito e afins, entre outras coisas. Conversei com o diretor Cássio Bortolotto, que disse não ter passado pelo órgão a instalação do Pisca Faixa. “Teríamos vetado, pois não está regulamentado”, afirmou o diretor, destacando também que o Seterb tem autonomia para decidir sobre o assunto. Mas afirmou que não é usual.
Conversei com o diretor de Trânsito do Seterb, César Luiz Dalri, que assumiu o cargo no dia 10 de novembro. O ex-comandante da PM confirmou que o equipamento não é regulamentado, mas lembrou que é um teste. Que a empresa proprietária do sistema estaria tentando regularizar a situação junto ao Contran. “É apenas uma melhoria no que já existe hoje”, falou Dalri. Perguntei porque não passou pela Secretaria de Planejamento, ele afirmou que pegou o processo em andamento, mas que foi enviado um ofício informando, contrariando o que disse o diretor de Planejamento Viário, que garantiu que a proposta não chegou lá.
Por estar há pouco tempo cargo, não soube explicar como se deu a parceria com 43 Gráfica, que pediu a instalação do sistema por conta de uma mudança no estacionamentos dos trabalhadores da empresa. Dalri garantiu não ter saído um centavo dos cofres públicos.
Enfim. Mais uma vez um monte de pergunta fica no ar .
Como a Prefeitura instala um equipamento de trânsito sem ele estar autorizado pelo órgão nacional que regulamenta o trânsito em todo o país?
Por que não passou pela diretoria de Planejamento Viário, órgão municipal que define pela instalação destes tipos de equipamentos na cidade?
Pode uma empresa privada se valer de um serviço “público” para atender interesses dela?
Tá, a Prefeitura não gastou um centavo. Mas as Escola Pública de Trânsito não foi deslocada para lá? Os guardas municipais não foram escalados para orientar?
A 43 Gráfica, tirou dinheiro dos cofres (segundo a Márcia Pontes, o custo é de R$ 18 mil), apenas para fazer um teste?
E mais , novamente temos que recorrer a ele.
Pode Arnaldo?
Parabéns a iniciativa privada!
Se pesquisarem e verificarem o funcionamento do sistema, verão que é mais um alerta para os motoristas, mais chamativo que uma placa.
Mais uma vez parabéns a empresa que, mesmo ainda não regulamentado o sistema, brigou e conseguiu instalar, para ai sim, prezar pela segurança do colaborador, dentro e fora da empresa.
E digo mais, que sejam deslocados mais e mais vezes os guardas de trânsito e a escola pública de trânsito para ORIENTAR e não para fazer funcionar a indústria da multa com os radares móveis, estes sim, que são alugados por um valor exorbitante.
Que a empresa consiga abater de seus impostos o dinheiro gasto com o equipamento, dinheiro bem investido.
Entrevistaram o pessoal da empresa ou ao menos da “incubadora” antes de publicar?
Este é o choque de gestão da campanha , ninguém sabe , ninguém viu , mas para quem pintou rotatória em via urbana , não podemos esperar outra coisa .As perguntas são pertinentes, mas duvido que alguém vai responder .Sinalização não regulamentada pelo Contran , instalada em via pública, paga por empresa privada, sem conhecimento do orgão municipal responsável , depois não sabem porque o transporte público em Blumenau esta um caos , com estes gestores , esta até bem demais ….
“De quem seria a responsabilidade em caso de acidente no local?”
Se o led cegar alguém, da empresa que instalou! E se alguém for atropelado? A lei não muda por causa de um equipamento de segurança!
Bela iniciativa, toda segurança é bem vinda.
Uma pena uma matéria esquisita dessa no site…
Eu sou motorista e vejo a todo tempo pedestres colocando en rusco sua propria vida e a vida doa motoristas…tudo que vem pra solucionar problema é bem vindo, nao inyeressa se pago pela iniciativa privada ou nao…o transito de Blumenau e lamentavel….se o sistema dá segurança ao pedeatre nao vejo pq sermos contra….alias a propria materia cita que esta em teste
“Mais uma vez um monte de pergunta fica no ar” Para fazer uma reportagem imparcial e digna de credibilidade o ALEXANDRE GONÇALVES não deveria ter ouvido os dois lados e buscado respostas para as perguntas que ele mesmo jogou no ar? E o comentário dizendo que “Pode passar uma sensação de falsa segurança” Mais falsa segurança que chamar um local para travessia de pedestres de “FAIXA DE SEGURANÇA”?
Tenso ler comentário onde alguém diz “Parabéns a iniciativa privada!”
Então blz, eu tenho uma empresa e aqui na minha rua os carros passam rapido demais, vou colocar uma lombada.
Não é assim que a banda toca, só pq eu acho que uma coisa é boa, eu vou lá e faço.
Vamos só pensar em alguns pontos.
Quem vai manter isso? ou o material é eterno? Será que a gráfica vai manter tudo isso funcionando eternamente?
Se por qualquer motivo esse equipamento danificar um veiculo quem será responsabilizado ou se o próprio equipamento ferir um pedestre seja por erosão do tempo, arremesso de detritos causados pelo desgaste, etc.
Todo material utilizado em vias publicas deve ser de um tipo especifico, evitando assim a perda de estabilidade do veiculo com o asfalto, o material comprado para a criação é permitido, é o adequado?
Enfim, na minha opinião um médico não deve dar piteco no trabalho do pedreiro, o pedreiro não deve dar uma de advogado e uma gráfica não deve dar uma de contran
Embora tenha boas intensões quando falamos de assuntos públicos a coisa não deve ser feita assim, eu acho que é bom vou colocar pq é melhor.
Alexandre Gonçalves tem se tornado um exímio oportunista, sempre escolhendo um lado, jamais sendo imparcial.
Tenho horror a esse tipo de jornalismo tendencioso e partidário.
Pelos relatos noto que a secretaria responsável sabia e qualquer entidade ou cidadão pode pedir mediante projeto aprovado o teste de algum sistema eu pesquiso transito e conheço Blumenau para mim nesta cidade só funciona lombada eletrônica para diminuir a velocidade