Todo mundo se queixa da baixa representatividade de Blumenau no cenário político estadual e nacional, mas sem se dar conta que isso acontece única e exclusivamente pelo desejo do eleitor, em especial os daqui.
Não sou defensor do “deputado regional”, por entender que quem está no Parlamento, Estadual ou Federal, está para nos representar em questões maiores. Mas, da forma que funciona a política no país, entendo a importância de ter quem “puxa a brasa para nosso assado”, se me permitem a gíria.
Em 2018 tem nova eleição e Blumenau corre o risco de ficar com menos representantes que tem hoje na Câmara dos Deputados.
Mas desta vez, não por conta do eleitor e sim da dificuldade de contar com candidatos com expressão local e estadual, como o caso dos últimos dois eleitos em 2014, João Paulo Kleinübing (PSD) e Décio Lima (PT), dois ex-prefeitos. Décio e Kleinübing não devem disputar a reeleição, de olho que estão na disputa majoritária.
Sendo assim, abrem um caminho e tanto. Com poucas opções de candidaturas, pelo menos por agora.
Por incrível que pareça, hoje o projeto mais consolidado é de um novato, o empresário Ericsson Luef (PMDB), gestor da Hemmer Alimentos. Está trabalhando há mais de um ano em várias regiões do estado, tem a cúpula do partido ao seu lado e o apoio de várias lideranças em diferentes cidades. Promete intensificar o trabalho em Blumenau em 2018.
O presidente da Câmara Municipal, Marcos da Rosa (DEM), já anunciou publicamente que não será candidato, mas várias lideranças – do partido e da Igreja Assembleia de Deus – tem tentado demovê-lo e fazer que saia candidato.
Preciso dizer que param por aí as chances, razoáveis, de Blumenau ter deputado federal. Ou não?
Uma novidade que pode aparecer, surfando na onda do novo e do conservadorismo, seria a candidatura do vereador Ricardo Alba (Patriota). Mas seu partido o quer como candidato a deputado estadual e deve lançar o policial Rui Godinho, presidente municipal da sigla.
E ainda resta a dúvida sobre o destino da deputada Ana Paula Lima (PT), que pode tentar preencher a lacuna com a provável saída de Décio Lima da Câmara dos Deputados. Não considero impossível, mas improvável.
E para por aí. Quem são os outros candidatos postos até agora?
O empresário Jorge Censi (DEM) é tratado como candidato, mas suas chances são mínimas. O PP promete lançar o presidente da URB, Michael Schnaider. O vereador Alexandre Caminha (PROS) e Sylvio Zimmermann (PSDB) talvez sejam candidatos, mas no máximo para fortalecer o nome.
Será que esqueci de mais alguém?
Bom, tem o prefeito Napoleão Bernardes (PSDB). Muita gente diz que sobrará para ele a Câmara dos Deputados na disputa interna do PSDB. Ele e pessoas próximas já me garantiram que não sairá candidato, a não ser para majoritária.
PS: Peço desculpas se esqueci alguém. Ou é fruto da minha memória ou da baixa representatividade eleitoral.
Em 2018 cantarei esta bela canção a todo o político já conhecido, como agradecimento por tão bem nos ter repres$$$$$$$$$tado:
É interpretada pela Eliana do SBT
https://youtu.be/__9_FNsPYjg
Alcino Carrancho
Aguardando 2018 Porque Quem Ri Por Último Ri Mais Gostoso, Ui, Ui!
Temos bons nomes
Jorge Cenci da empresa Senior Sistemas
Andrey Tomazi da Fly jet
Dos atuais políticos , não temos nenhum que mereça o voto .
Talvez os novos nomes , empresários de sucesso possam retomar a credibilidade na politica .
Meu voto não será de nenhum dos atuais políticos .
Tem vereador de primeiro mandato que já quer trair seus eleitores , quem mandou votar em
quem não cumpre o que fala .