Como combater e prevenir a violência sexual infanto-juvenil praticada pela internet? Quais políticas públicas devem e podem ser adotadas? A partir dessas questões, um projeto-piloto foi elaborado pelo Judiciário catarinense em parceria com a polícia civil. Reunidos no Fórum de São Miguel do Oeste, na última sexta-feira, representantes dessas instituições discutiram os pontos principais do programa. Assim que estiver concluído, ele será implementado na comarca e poderá ser replicado em todas as cidades do Estado.
A coordenadora estadual da Infância e Juventude, desembargadora Rosane Portella Wolff, o juiz Márcio Cristófoli e a juíza Aline Mendes de Godoy representaram o Judiciário catarinense na reunião. O delegado Mauro Cândido dos Santos Rodrigues e o agente Ivan Castilho, integrantes do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional do TJ, também participaram. No mesmo dia, eles se reuniram com o prefeito e o secretário de Educação do município. “Jovens, pais, responsáveis e educadores são o foco do projeto”, explicou a desembargadora Rosane.
“Uma das maneiras mais eficazes de evitar esse tipo de crime é por meio da informação, conscientização e educação. Mas não só. É importante que as instituições caminhem na mesma direção, com base em investigações do setor de inteligência da polícia, para se combater com eficiência essas ações criminosas”, pontuou. O projeto contará ainda com a colaboração de uma universidade do Oeste.
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