O deputado estadual Ivan Naatz (PL) está dando visibilidade nas suas redes sociais a uma proposta de sua colega Ana Campagnolo (PL) em discussão na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, para proibir a presença de crianças e adolescentes nos desfiles da Parada do Orgulho LGBTQIA+ no estado.
Se aprovada, a medida incluirá uma multa de R$ 10 mil por hora de exposição inadequada de menores no desfile. Os organizadores e patrocinadores do evento serão responsáveis por garantir o cumprimento da lei. Além da multa, os pais podem ser notificados pelo Conselho Tutelar.
Os autos de infração serão emitidos por agentes públicos e registrados como dívida ativa do Estado, com execuções conduzidas pela Procuradoria Geral do Estado.
Ivan Naatz e Ana Campagnolo são do 22, o partido “Liberal” que diz defender “as liberdades individuais.”
A história da Humanidade: o eterno movimento do caranguejo: dois passos pra frente um pra trás e na democracia isso se dá por conta do poder de cidadãos eleitores que vivem procurando cabelo em ovo e demagogos ilusionistas que juram que isso existe. Não adianta: está na natureza de cada um, que só precisa das condições adequadas pra manifestá-la. Levará um tempo até que o movimento dialético permita a constituição de elites liberais conservadoras, capazes de superar essa polarização que nos desvia dos verdadeiros problemas, levando muita gente honesta junto.
Corretíssimo.
Acho que o mesmo princípio deve ser utilizado para proibir crianças e adolescentes de frequentar igrejas, afinal é lá que se põe o medo do inferno, a vergonha e a culpa pelos seus atos. Nenhum indivíduo(a) deve ser submetido a esse terror, ainda mais crianças e adolescentes.
De olho nos votos da extrema direita, a Assembléia Legislativa de Santa Catarina se tornou um local de estímulo ao preconceito e a segregação. Democracia não parece o forte lá. Uma pena. Uma vergonha.
Deixa eu ver se eu entendi: quando o twitter bloqueia certas postagens, eles estão tirando nossa liberdade de expressão. Mas quando um pai não pode levar o filho na parada LGBT, aí tá tudo certo. Não tem restrição de liberdade nesse caso. Cara, a extrema direita não se cansa de passar vergonha… que patético!