A Câmara Municipal aprovou uma alteração na lei que trata da implantação do sistema eletrônico de passagens no transporte coletivo urbano, que na verdade deveria ser chamada da lei que trata da situação dos cobradores de ônibus na cidade.
Por 11 votos a dois, os vereadores decidiram alterar um trecho da lei, criada ainda na gestão de Décio Lima (PT) na Prefeitura. O projeto, de autoria do Executivo, estabelece critérios objetivos relacionados à obrigatoriedade ou não da presença de cobradores no interior dos veículos de transporte coletivo.
Pelo projeto, a manutenção do cobrador não será exigida no Serviço Blufácil, nas linhas especiais (alpinas) e alimentadoras atendidas com veículos da categoria Microônibus, e nas linhas comprovadamente de baixa demanda, assim entendidas aquelas cujo índice de passageiros por quilômetro seja igual ou inferior a um.
Em tese, a única que poderia ter algum impacto seria esta relação com a demanda de passageiros, visto que nas demais linhas a figura do cobrador já não existe. O líder do Governo, Sylvio Zimmermann (PSDB), garante que não haverá prejuízos para os trabalhadores.
O vereador Adriano Pereira (PT), que votou contrário junto com o Professor Gilson (PSD), tentou colocar uma emenda que requisitava o prévio aval, por escrito, do Sindetranscol para a operação das referidas linhas sem cobradores, mas não foi aprovada.
Já uma emenda aditiva foi incorporada ao projeto, de autoria dos vereadores Sylvio Zimmermann e do Ito (PR), determinando a fiscalização do SETERB nessas linhas.
Se a Prefeitura e os vereadores dizem não haver impacto, a decisão injetou combustível nas duas assembleias dos trabalhadores do transporte coletivo nesta quarta-feira, 26.
O Sindetranscol vai usar mais este discurso para buscar fortalecer a adesão de todos na manifestação nacional prevista para esta sexta-feira, 29, contra as reformas propostas pelo Governo Federal.
“Na prática o projeto regulamenta a exigência de cobradores em algumas linhas, abrindo a porteira para o corte da função no transporte coletivo da cidade.” A frase está no Facebook do sindicato, assim como a arte abaixo.
A direção do sindicato acompanhou de perto a votação e, assim que foi aprovado, houve uma paralisação de alguns minutos em três terminais urbanos da cidade.
Vou buscar entender melhor a proposta, confesso que não percebo onde está o problema aventado pelos trabalhadores.
O “estranho” neste caso é o executivo aprovar isto logo depois de assinar o contrato com a Piracicabana, outras empresas que participaram da licitação saberiam disto? O edital que levou anos pra ficar pronto não previa isto?
Licitação com carta marcada não traz toda a verdade …este assunto com certeza carece de investigação…foi tudo muito obscuro…contratos emergenciais para dar tempo para a vencedora estar preparada …. depois da lava jato, alguém ainda confia no poder executivo Blumenau ?
Estranho a revolta dos motoristas e cobradores, sobre aprovação de algo que já existe na prática em algumas linhas. Em muitas linhas eles apenas ganham pago para passear de onibus o dia todo.
SÓ NÃO SABIAM, COMO COLOCARAM COM CERTEZA ESTE CUSTO DE PLANILHA, ATÉ ´PORQUE, SÓ FOI VOTADO AGORA, AS TAIS CARTAS NA MANGA, OU SERIA PARCERIA PUBLICO PRIVADA SENDO CUMPRIDA, COMO GOSTA DE FALAR O SR, LANGE,mais uma vez pergunto, diminuindo tudo isso, quanto na realidade é o custo de nossa passagem em Blumenau, sera que esta empresa, exigiu, estas manobras, teria ela, informações privilegiada., SÓ INVESTIGAÇÃO PROFUNDA RESPONDERA.. COMO SUGESTÃO DEIXO O NOME DA INVESTIGAÇÃO*******************LAVA ÔNIBUS******************. PODE SER SRS. VEREADORES.