Projetos de estações de recarga para carros elétricos recebem apoio do BNDES

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou o apoio para dois projetos de redes de recarga de carros elétricos. De acordo com o banco, eles terão R$ 6,7 milhões para criarem estações de recarga e contribuírem para o crescimento do setor no país.

A quantia será liberada do BNDES Funtec, um fundo não reembolsável voltado para projetos de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação. Nos dois casos, serão desenvolvidas estações de recarga lenta (de 8 a 16 horas), semirrápida (de 2 a 4 horas) e rápida (até 1 hora).

Elas poderão ser instaladas em casas, shoppings, estacionamentos, postos de combustível e estradas. As iniciativas são de duas unidades da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), organização ligada ao governo federal que liberou mais R$ 2,9 milhões.

“O segmento de veículos elétricos apresenta rápido crescimento no mundo, tendo superado a marca de três milhões de unidades em 2017”, destaca o banco. “Nesse sentido, as operações do BNDES representam uma oportunidade para ampliação da frota de veículos elétricos no país”.

Um dos projetos projetos será realizado pela Fundação CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações). A unidade recebeu R$ 3,4 milhões do BNDES e terá um investimento total de R$ 5 milhões.

Neste caso, as estações serão desenvolvidas em parceria com a PHB Eletrônica Limitada, uma empresa brasileira com atuação em projetos em eletrônica de potência aplicada a sistemas de energia.

A outra iniciativa é da Fundação CERTI (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras), que tem R$ 3,3 milhões do BNDES e investimento total de R$ 7,5 milhões. O projeto tem parceria da WEG, fabricante nacional de eletroeletrônicos de uso industrial.

Segundo o BNDES, os dois projetos foram selecionados a partir de uma chamada pública realizada em 2016. O apoio ocorre graças a um Acordo de Cooperação firmado em setembro de 2017 entre o BNDES e a Embrapii.

Com informações: BNDES e Tecnoblog

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