O PSDB catarinense não é nem a lembrança do partido que já foi em SC, que já ocupou o Governo com Leonel Pavan, o Senado com Paulo Bauer e Dalirio Beber, só para ficar num passado recente. Sem um nome para ser protagonista eleitoral, assiste de longe a movimentação das outras siglas e espera para ver onde vai se encaixar, sem cobrar espaços representativos.
O caminho natural parece ser a coligação em torno do projeto de reeleição de Carlos Moisés (Republicanos). Os dois únicos deputados estaduais, Vicente Caropreso e o Marcos Vieira, nem disfarçam mais o apoio ao governador e seu Plano 1000. Foi assim novamente no Vale do Itajaí, na última sexta-feira, na cidade de Pomerode.
“Felizmente instalou-se em SC um governo de cooperação”, disse Vieira. “O Estado que mais poupou vida em SC é o nosso”, afirmou Caropreso, figura carimbada nas assinaturas de convênio do Plano 1000 pelo estado a fora.
O resultado do PSDB catarinense é culpa muito desses que estão citados na matéria, essa meia dúzia de apropriou do partido como verdadeiros “donos”, fazem com que novas lideranças que não seguissem suas ordens fossem “queimados”, como ocorreu. O PSDB é um partido que perdeu a chance de ser uma força não só em sc mas no Brasil por seguir esse caminho onde uns se apoderam do partido e outros são obrigado a engolir seus candidatos fracos e sem nomes de peso.